Férias de julho: bares e restaurantes em cidades turísticas projetam alta de até 30% no movimento
O movimento em bares e restaurantes de regiões turísticas no Brasil deve crescer entre 10% e 30% no mês de julho. É o que aponta um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). O cenário é justificado pelas férias de julho e pelo pagamento de benefícios trabalhistas, que estimulam milhares de famílias a buscar bares e restaurantes para passar o tempo livre.
O Rio de Janeiro e a região de Hortênsias, no Rio Grande do Sul, projetam aumento de 30% durante as férias escolares; Ceará, Espírito Santo e Santa Catarina, de 20%; Pernambuco espera alta de 10%.
“Esse ano a expectativa está melhor, principalmente no Rio Grande do Sul, que, no ano passado, teve um período muito difícil por causa das enchentes”, explica o líder de conteúdo, comunicação e inteligência da Abrasel, José Eduardo Camargo.
Para aproveitar a janela de oportunidade, segundo a associação, os estabelecimentos apostam em cardápios adaptados, como menus infantis e pratos reduzidos, além de opções saudáveis e lúdicas. Outra estratégia adotada pelos negócios, é a criação de pratos sazonais, com ingredientes típicos da estação, como fondues, caldos e sobremesas quentes.
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“As abordagens adotadas pelos locais variam muito conforme o público e a região do turismo. Alguns lugares são mais voltados para os finais de semana e outros não. Por exemplo, na região de Ribeirão Preto, a expectativa é que as pessoas procurem a Serra da Mantiqueira ou Campos do Jordão, então o movimento na cidade não cresce tanto quanto nos outros locais”, esclarece Camargo.
Retomada do movimento
O líder de conteúdo aponta que os meses de março, maio, junho e julho são épocas de retomada nos movimentos dos bares e restaurantes. “Tivemos um início de ano muito ruim porque o Carnaval caiu em março. Então houve um hiato de dois meses no movimento dos comércios, mas que começou a ser retomado em março, e melhorou em maio e junho com o Dia das Mães e o Dia dos Namorados”, analisa.
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