Força-tarefa trabalha contra assoreamento de manancial

Uma força-tarefa foi organizada pela equipe socioambiental da Gerência da Unidade de Serviço de Apoio Administrativo Centro (Usac) para lidar com o assoreamento do rio Manso, manancial que abastece o município de Crucilândia, na região Central de Minas.

O grupo de trabalho está estudando as melhores formas para conter o assoreamento do rio Manso a montante da captação “Águas Claras” e iniciou os trabalhos em 20 de setembro, quando foi realizada uma visita técnica à captação. A equipe visitou ainda a Estação de Tratamento de Água (ETA) e os pontos mais críticos a montante de onde a água é coletada.

Foram discutidas ações de curto prazo, como a construção de pequenos barramentos para retenção de sedimentos, desassoreamento da captação de água e dos pontos mais próximos, com a utilização de máquinas de dragagem.

A médio e longo prazos foi sugerida a desapropriação de um terreno às margens do rio para criação de uma bacia de contenção dos sedimentos, principalmente durante o período chuvoso, além de realizar o licenciamento e a regularização para pessoas que retiram areia na região de forma artesanal.

Também será promovida uma forte atuação junto aos proprietários rurais nas proximidades da microbacia em conjunto com o Coletivo de Meio Ambiente Local (Colmeia), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e prefeitura municipal. Essa parceria prevê o cercamento de margens, plantio de mudas, construção de barraginhas e curvas de nível dentro do programa Pró-Mananciais, que já está em atividade na região.

Os trabalhos de combate ao assoreamento no Rio Manso começaram em setembro com o objetivo de garantir o abastecimento da cidade e preservação do manancial. Uma reunião foi realizada entre a equipe socioambiental e os empregados Claudinei Souza e Adenicio da Silva, que trabalham no sistema de Crucilândia. Na ocasião, a situação foi explicada e o grupo já iniciou o planejamento de ações para potencializar o Pró-Mananciais na região.

Até agora, o programa já realizou o cercamento de mais de 5 mil metros de margens de rios e córregos da bacia, além de áreas de preservação permanentes, que já impactaram positivamente nos trabalhos futuros. A visita técnica foi o primeiro passo para dar continuidade ao projeto.