Economia

Gasmig investe R$ 5,8 bilhões para expandir gasodutos no Estado

Aportes serão realizados até 2034 e contemplam diversos estudos, além da construção do Projeto Centro-Oeste
Gasmig investe R$ 5,8 bilhões para expandir gasodutos no Estado
Foto: Divulgação Gasmig

A Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) vai investir R$ 5,8 bilhões na ampliação do sistema de distribuição de gás natural do Estado até 2034. Entre os aportes de maior envergadura da estatal, está o Gasoduto Centro-Oeste, que liga Betim, na RMBH a Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro. Outros estudos também estão em andamento pela companhia.

Segundo o presidente da Gasmig, Gilberto Valle, as cifras são as maiores já realizadas pela empresa. “Desde  2013, quando fizemos os gasodutos do Sul de Minas e Vale do Aço, a média anual de investimentos era de R$ 50 milhões, e ano passado chegamos a R$ 300 milhões para viabilizar o crescimento dessa rede”, diz.

Além do Sul e do Vale do Aço, a estatal também atua na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Sudoeste de Minas, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Vale do Rio Doce, Oeste de Minas e Vale do Mucuri, atendendo 47 municípios ao todo.

Vale dizer que apenas o Projeto Centro-Oeste vai contar com R$ 800 milhões, a serem aplicados na expansão da malha de gasodutos em 300 quilômetros (km) adicionais para o Centro-Oeste mineiro, a partir da RMBH.

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As obras do projeto tiveram início em março e devem durar dois anos até serem concluídas. Entre outros municípios que receberão a nova rede de gasodutos estão:

  • Igarapé
  • Itaúna
  • Juatuba
  • Mateus Leme
  • São Joaquim de Bicas
  • Sarzedo

De acordo com Valle, os investimentos relacionados à expansão da rede de distribuição do gás natural representam “mais um esforço para oferecer uma estrutura mais qualificada e que possa atender uma gama maior da indústria e da população no geral”.

O presidente da Gasmig ainda reforça a importância do combustível para o desenvolvimento da sustentabilidade em Minas e no País. Segundo ele, o insumo é mais prático, já que permite diversas aplicações, tem fornecimento contínuo e não exige estocagem. E ainda “é mais sustentável, pois emite menos poluentes para o meio ambiente e auxilia na redução de impactos ambientais”, conclui.

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