Gastos das famílias em supermercados e restaurantes aumentaram em 2024

Os gastos dos brasileiros em supermercados e restaurantes aumentaram em 2024. Enquanto as transações em supermercados cresceram 12,6%, em volume e 21% em valor, os restaurantes registraram elevação 5,8% no número de transações de janeiro a dezembro de 2024, além de alta de 9,2%% no valor transacionado no ano.
Os dados são da pesquisa Índices de Consumo em Supermercados (ICS) e Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) apurados pela Alelo, empresa de benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e indicam ainda que quando considerado apenas o último mês do exercício, as altas foram de e 21% e 15,5%, respectivamente.
Cartões e os gastos das famílias
O número de transações com benefício alimentação em supermercados, medido pelo ICS registrou crescimento de 12,6% em 2024 em relação a 2023. Quando comparados apenas os meses de dezembro, observa-se alta de 5,8%.
Nos restaurantes, o uso de cartões de alimentação e refeição cresceu 5,8% no ano, enquanto no confronto de dezembro dos dois exercícios houve crescimento de 4,3%.
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Segundo análise da Alelo, é provável que o efeito do calendário de dezembro (Natal e Réveillon) tenha contribuído negativamente para o movimento no varejo alimentício e também em bares e restaurantes, uma vez que isso implica uma redução importante no número de dias úteis, especialmente na última quinzena do mês. Tal redução, aliada aos deslocamentos comuns das famílias no período, tendem a reduzir os gastos em categorias mais rotineiras, entre as quais justamente os supermercados, bares e restaurantes.
Por outro lado, analisando-se os resultados entre dezembro de 2023 e 2024, assim como o acumulado anual entre os dois anos, é inegável reconhecer que os dois segmentos encerraram 2024 com uma situação econômica muito mais favorável, que pode ser atribuída ao crescimento econômico e indicadores favoráveis no mercado de trabalho, ainda considerando-se o patamar historicamente baixo da taxa de desocupação, de 6,1%, de acordo com a medição da Pnad Contínua, e tido como o menor da história, e a melhora na remuneração do trabalho, também mensurado pela Pnad e com valor médio de R$ 3.279,00, atingidos em outubro de 2024.
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