Gerdau e Fórmula 1: parceria inédita leva aço mineiro para Interlagos

A Gerdau, maior empresa do setor de aço no Brasil, anunciou uma parceria inédita com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1. O investimento, que está modernizando a estrutura da competição no Brasil, é produzido com material 100% reciclável e tem parte da cadeia produtiva em Ouro Branco, na região central de Minas Gerais.
As intervenções no Autódromo de Interlagos, segundo a empresa, seguem os parâmetros de sustentabilidade alinhados aos da própria Fórmula 1, que estabeleceu objetivos concretos para diminuir as emissões de carbono em nível global. Entre as novidades apresentadas está a implantação de um sistema fixo de estruturas em aço para a transmissão audiovisual da prova, abrangendo todo o circuito.
Para o CEO da Gerdau, Gustavo Weneck, a parceria a partir de estruturas em aço, irá possibilitar uma maior modernização do autódromo de Fórmula 1, além deixar um legado para a capital paulista. Um dos símbolos das recentes implantações da empresa no local são os mastros das bandeiras. “Fizemos esse ano os maiores mastros dentre todos os circuitos de Fórmula 1, além de várias outras estruturas”, ressalta.
Plataformas de mineração em Minas são referência em sustentabilidade
Atualmente, o aço produzido pela Gerdau no Estado representa 70% da produção total de matéria-prima da empresa e gera cerca de 11 mil empregos diretos, segundo a companhia. Durante o evento do GP de Fórmula 1 em São Paulo, na última sexta-feira (03), Werneck destacou que a empresa sempre busca investir uma parcela significativa dos seus projetos em Minas Gerais.
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“Mais de R$ 5 bilhões de reais estão sendo investidos em Minas Gerais. Boa parte da nossa capacidade produtiva está em Minas e é onde certamente a gente vai construir nosso futuro”
Gustavo Werneck, CEO da Gerdau
Confira a fala completa de Weneck:
Outro destaque sempre enfatizado pela empresa é o foco em sustentabilidade. O aço mineiro da Gerdau é fruto de um processo que abarca a cadeia de reciclagem de sucata metálica, englobando cerca de 1 milhão de pessoas, que inclui catadores e colaboradores de cooperativas.
A prática de reciclagem, segundo a companhia, é fundamentada no conceito de economia circular, minimizando os impactos na mudança climática, preservando recursos naturais, além de diminuir o consumo de energia e a emissão de gases de efeito estufa.
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