Economia

Grupo Martins lidera o setor de atacado distribuidor em Minas Gerais; veja o ranking

Empresa também figurou o segundo lugar no ranking da região Sudeste
Atualizado em 14 de maio de 2024 • 15:54
Grupo Martins lidera o setor de atacado distribuidor em Minas Gerais; veja o ranking
Crédito: Divulgação/Grupo Martins

O grupo Martins Comércio e Serviços de Distribuição, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, registrou um faturamento de R$ 6,7 bilhões em 2023, e ocupa, mais uma vez, o topo da lista do setor atacadista e distribuidor de Minas Gerais. O Ranking Abad/NielsenIQ 2024 (ano-base 2023) é realizado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) em parceria com a consultoria NielsenIQ.

O estudo também coloca o grupo Martins no segundo lugar no Top 10 do Sudeste do Brasil, ficando atrás apenas do gigante Atacadão.

Ainda no ranking de Minas, a Tambasa registrou um faturamento de R$ 5,8 bilhões e ficou na segunda posição no Estado, e terceira entre as Top 10 da região Sudeste. Além disso, ela é a primeira entre as maiores do modelo distribuidor com entrega.

Em terceira posição no ranking estadual, está a Decminas, com faturamento de R$ 2,89 bilhões. A empresa também ocupa o sexto lugar no Top 10 Brasil na categoria atacado de autosserviço, e o sétimo no modelo atacado de balcão.

Já em quarto lugar, está o Atacado Vila Nova, com faturamento de R$ 2,87 bilhões, que se destaca também na quarta posição entre os Top 10 Brasil no modelo Distribuidor. E o Tonin, com mais de R$ 1 bilhão de faturamento, é o quinto maior do Estado e o nono no ranking nacional do modelo atacado de autosserviço.

Veja o ranking do atacado distribuidor em Minas Gerais, e o faturamento das respectivas empresas em 2023:

  1. Grupo Martins (R$ 6.710.182.303)
  2. Tambasa Atacadista (R$ 5.858.994.802)
  3. Decminas (R$ 2.896.031.672)
  4. Vila Nova (R$ 2.878.512.589)
  5. Tonin (R$ 1.005.880.000)
  6. Grupo Oriente Farma (R$ 587.574.851) 
  7. Distrimed (R$ 509.673.763)
  8. Distribuidora Gama (R$ 461.001.753) 
  9. DVL Distribuidor Via Láctea LTDA. (R$ 328.979.842)
  10. Distribuidora Esparta (R$ 182.789.321) 

Já no Top 10 da região Sudeste, quatro empresas mineiras figuram entre as as melhores posicionadas: 

  1. Atacadão (SP)
  2. Grupo Martins (MG)
  3. Tambasa Atacadista (MG)
  4. Servimed (SP)
  5. Decminas (MG)
  6. Vila Nova (MG)
  7. Unimarka (ES)
  8. Playvender (RJ)
  9. Guibon Foods (PR)
  10. PMG Atacadista (SP)

Atacadistas distribuidores mineiros faturam 6% a mais que em 2022

O desempenho mineiro também foi divulgado pela Abad nesta terça-feira (14). O setor atacadista mineiro registrou, em 2023, um faturamento de R$ 21,65 bilhões, o que representa um crescimento de 6% em comparação ao ano anterior.

O aumento segue o crescimento do setor no Brasil, que registrou alta de 6,28%, com faturamento de R$ 403,9 bilhões no setor atacadista e distribuidor.

“O mercado brasileiro é extremamente descentralizado em relação à concentração de varejo, diferente de outros mercados no exterior. Em Minas Gerais, a descentralização é ainda maior e com uma profetização muito grande de pequenos varejos. Ou seja, uma região em que o setor já é relevante, com um cenário positivo da economia, que segue o desenvolvimento e que se faz ainda mais importante”, comentou diretor de varejo da NielsenIQ no Brasil, Domenico Tremaroli Filho.

No entanto, em 2023, o atacado mineiro perdeu a segunda posição do ranking nacional para o estado de Santa Catarina. O estado catarinense teve um crescimento acima da média nacional (+14%) e faturou, ao todo, R$ 25 bilhões, ficando atrás apenas de São Paulo, que faturou R$ 87 bilhões. 

O  presidente da Associação de Atacadistas e Distribuidores de Minas Gerais (Ademig), Kelvio Silva, ressalta os desafios do setor como a questão tributária e a alta no custo dos transportes.

“O elevado custo do transporte é um problema de todo território nacional, mas Minas tem se destacado em atuar com criatividade na busca por excelência, principalmente, quanto ao custo de distribuição”, comentou.

De acordo com o levantamento da Associação, considerando apenas os atacadistas, o faturamento nacional cresceu 11,5%, registrando a cifra de R$ 258 bilhões, o que representa 52,5% do montante total.

Para concluir, Tremaroli Filho mostra que o setor reflete um otimismo, assim como no ano anterior. “Há uma expectativa positiva tanto no aumento da base de clientes, quanto no número de itens e no de fornecedores. Nos chama a atenção a expectativa de estabilidade, principalmente, quanto ao número de colaboradores para 40% dos respondentes”, afirmou.

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