Grupo Martins lidera o setor de atacado distribuidor em Minas Gerais; veja o ranking

O grupo Martins Comércio e Serviços de Distribuição, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, registrou um faturamento de R$ 6,7 bilhões em 2023, e ocupa, mais uma vez, o topo da lista do setor atacadista e distribuidor de Minas Gerais. O Ranking Abad/NielsenIQ 2024 (ano-base 2023) é realizado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) em parceria com a consultoria NielsenIQ.
O estudo também coloca o grupo Martins no segundo lugar no Top 10 do Sudeste do Brasil, ficando atrás apenas do gigante Atacadão.
Ainda no ranking de Minas, a Tambasa registrou um faturamento de R$ 5,8 bilhões e ficou na segunda posição no Estado, e terceira entre as Top 10 da região Sudeste. Além disso, ela é a primeira entre as maiores do modelo distribuidor com entrega.
Em terceira posição no ranking estadual, está a Decminas, com faturamento de R$ 2,89 bilhões. A empresa também ocupa o sexto lugar no Top 10 Brasil na categoria atacado de autosserviço, e o sétimo no modelo atacado de balcão.
Já em quarto lugar, está o Atacado Vila Nova, com faturamento de R$ 2,87 bilhões, que se destaca também na quarta posição entre os Top 10 Brasil no modelo Distribuidor. E o Tonin, com mais de R$ 1 bilhão de faturamento, é o quinto maior do Estado e o nono no ranking nacional do modelo atacado de autosserviço.
Veja o ranking do atacado distribuidor em Minas Gerais, e o faturamento das respectivas empresas em 2023:
- Grupo Martins (R$ 6.710.182.303)
- Tambasa Atacadista (R$ 5.858.994.802)
- Decminas (R$ 2.896.031.672)
- Vila Nova (R$ 2.878.512.589)
- Tonin (R$ 1.005.880.000)
- Grupo Oriente Farma (R$ 587.574.851)
- Distrimed (R$ 509.673.763)
- Distribuidora Gama (R$ 461.001.753)
- DVL Distribuidor Via Láctea LTDA. (R$ 328.979.842)
- Distribuidora Esparta (R$ 182.789.321)
Já no Top 10 da região Sudeste, quatro empresas mineiras figuram entre as as melhores posicionadas:
- Atacadão (SP)
- Grupo Martins (MG)
- Tambasa Atacadista (MG)
- Servimed (SP)
- Decminas (MG)
- Vila Nova (MG)
- Unimarka (ES)
- Playvender (RJ)
- Guibon Foods (PR)
- PMG Atacadista (SP)
Atacadistas distribuidores mineiros faturam 6% a mais que em 2022
O desempenho mineiro também foi divulgado pela Abad nesta terça-feira (14). O setor atacadista mineiro registrou, em 2023, um faturamento de R$ 21,65 bilhões, o que representa um crescimento de 6% em comparação ao ano anterior.
O aumento segue o crescimento do setor no Brasil, que registrou alta de 6,28%, com faturamento de R$ 403,9 bilhões no setor atacadista e distribuidor.
“O mercado brasileiro é extremamente descentralizado em relação à concentração de varejo, diferente de outros mercados no exterior. Em Minas Gerais, a descentralização é ainda maior e com uma profetização muito grande de pequenos varejos. Ou seja, uma região em que o setor já é relevante, com um cenário positivo da economia, que segue o desenvolvimento e que se faz ainda mais importante”, comentou diretor de varejo da NielsenIQ no Brasil, Domenico Tremaroli Filho.
No entanto, em 2023, o atacado mineiro perdeu a segunda posição do ranking nacional para o estado de Santa Catarina. O estado catarinense teve um crescimento acima da média nacional (+14%) e faturou, ao todo, R$ 25 bilhões, ficando atrás apenas de São Paulo, que faturou R$ 87 bilhões.
O presidente da Associação de Atacadistas e Distribuidores de Minas Gerais (Ademig), Kelvio Silva, ressalta os desafios do setor como a questão tributária e a alta no custo dos transportes.
“O elevado custo do transporte é um problema de todo território nacional, mas Minas tem se destacado em atuar com criatividade na busca por excelência, principalmente, quanto ao custo de distribuição”, comentou.
De acordo com o levantamento da Associação, considerando apenas os atacadistas, o faturamento nacional cresceu 11,5%, registrando a cifra de R$ 258 bilhões, o que representa 52,5% do montante total.
Para concluir, Tremaroli Filho mostra que o setor reflete um otimismo, assim como no ano anterior. “Há uma expectativa positiva tanto no aumento da base de clientes, quanto no número de itens e no de fornecedores. Nos chama a atenção a expectativa de estabilidade, principalmente, quanto ao número de colaboradores para 40% dos respondentes”, afirmou.
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