Economia

Grupo Mercantil lança hub de inovação

Grupo Mercantil lança hub de inovação
O Mercantil está pronto para a certificação, diz Felipe Boff | Crédito: Arquivo MB1

Seguindo a tradição de investimentos em tecnologia e mentalidade inovadora do sistema bancário brasileiro, o Grupo Mercantil do Brasil acaba de lançar uma nova empresa com vistas ao futuro. O Domo se propõe a ser um hub de inovação e tecnologia que vai promover o desenvolvimento de iniciativas ligadas à aceleração de crescimento e resultados a partir da integração de pessoas, tecnologias e startups.

O objetivo, segundo o CEO do Domo, Felipe Boff, é buscar o equilíbrio na forma de fazer as coisas, sempre com foco nas necessidades dos clientes, desenvolvendo soluções que normalmente passam pela tecnologia, mas não necessariamente.

“Todo mundo pensa em inovação como tecnologia, mas ela é só mais um jeito de materializar a inovação. Quando a gente pensa no melhor jeito de fazer alguma coisa, logo pensamos que tem que ser um aplicativo, uma automação. Mas, às vezes, a forma de inovar é fazer aquilo de um jeito diferente. Buscamos o equilíbrio nas coisas que fazemos, queremos desenvolver soluções e elas podem passar pela tecnologia ou não”, explica Boff.

Os colaboradores do Domo terão a oportunidade de trabalhar no seu ambiente, seja ele onde for, porém, conectados a uma rede que estimula a criatividade, a agilidade e o pensamento crítico. Nas praças de maior concentração de demanda e profissionais serão abertos centros de inovação com espaços físicos diferenciados no modelo de coworking para apoiar o time na construção dos projetos, no crescimento e na conquista dos resultados.

A previsão é que sejam dois na região Nordeste, sendo um já definido para o Recife (PE); um na região Norte, provavelmente em Manaus (AM); um certo em São Paulo (SP) e mais um na região Sul, com local ainda não definido.

“A ideia para esses espaços é abrir uma opção para os nossos colaboradores. Tem dias que a gente tem um compromisso e trabalhar da rua é a melhor opção ou outras ocasiões em que simplesmente queremos encontrar as pessoas. O que queremos é abrir possibilidades”, pontua.

A idealização do Domo é anterior à pandemia, porém, todas as transformações sociais e tecnológicas desencadeadas ou aceleradas pelo espalhamento da Covid-19 já impactaram e modificaram a nova empresa.

“Já vínhamos discutindo o Domo há mais tempo. É um processo anterior à pandemia. Ele precisou ser autorizado pelo Banco Central (BC). O seu formato foi impactado pelos aprendizados do último ano. Existe uma máxima que diz que a solução ideal é inalcançável. Buscamos o equilíbrio para que o retorno – que é a satisfação das pessoas – seja alcançado. E o resultado não é, necessariamente, financeiro, pode ser tempo, processos mais claros, por exemplo. Somos apaixonados pelo desafio. O que é ótimo hoje, pode não ser tão bom amanhã. Tentamos evitar projetos com prazos muito longos. Buscamos proximidade das pessoas. Mover uma empresa como o Mercantil, com 78 anos, não é fácil. O Domo tem esse caráter de trazer a flexibilidade para o banco”, completa o CEO do Domo.

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