Economia

Grupo Patrimar fecha 1º trimestre do ano com recorde em aquisições de terrenos

Grupo prioriza gestão de estoque e se prepara para novo ciclo de lançamentos em 2025
Grupo Patrimar fecha 1º trimestre do ano com recorde em aquisições de terrenos
Belo Horizonte. Foto: Reprodução Adobe Stock

O Grupo Patrimar fechou o 1º trimestre do ano com recorde nas aquisições de terrenos, alcançando a cifra de R$ 15,8 bilhões até o final de março. Este montante foi o maior da história e 17% acima do registrado no mesmo período do ano anterior pela construtora e incorporadora mineira que atua nas classes econômica, média e alta de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e interior de São Paulo.

O avanço está em linha com o plano estratégico de crescimento sustentável e diversificação geográfica do Grupo Patrimar, com destaque para a ampliação da presença em São Paulo, que já representa 18% da prática de aquisições de terrenos para incorporação imobiliária (landbank) total.

“O primeiro trimestre do ano é historicamente de menor intensidade comercial no Grupo Patrimar. Em 2025, o período foi marcado, ainda, por uma postura mais cautelosa em função de uma expectativa de cenário macroeconômico mais desafiador”, afirma o CEO do grupo, Alex Veiga.  

Veiga explica também que a companhia direcionou seus esforços para a redução de estoque e a preparação de um novo ciclo de lançamentos para os próximos meses. Sendo assim, segundo ele, a gestão eficiente de estoque segue como destaque da operação, com mais de 68% do volume concentrado em empreendimentos lançados nos últimos 18 meses e apenas 2% do total composto por unidades concluídas — o que reforça a capacidade da empresa em renovar o portfólio e absorver seus produtos com agilidade.

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Já o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores do Grupo Patrimar, Felipe Enck Gonçalves, explica que a taxa de juros mais alta afeta o dinamismo da economia e a expectativa de algumas faixas de renda de que o futuro pode não ser tão bom quanto o passado, o que leva a dúvidas sobre a aquisição de um imóvel.

“O cenário econômico afeta a decisão de compra de bens duráveis, como imóveis. Adiciona-se a isso um custo de financiamento mais caro, o que exige mais esforço das famílias, impactando no volume de negócios. Apesar disso, ainda temos um bom desempenho como empresa e como setor”, destaca. 

Para tentar driblar o cenário econômico enfrentado pelo País, Enck aponta que o Grupo Patrimar está focado nos empreendimentos de alta renda, que continuam sendo comprados apesar da conjuntura, além do segmento de baixa renda, no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que tem uma dinâmica própria e uma demanda resiliente.

Ele ressalta que a criação da Faixa 4 do MCMV gerou aproximadamente R$ 817 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) para o Grupo, referentes a 1.954 unidades que passaram a se enquadrar no programa. O cenário reforça a posição da Novolar como uma das marcas líderes no segmento econômico nas regiões em que atua. 

“Hoje estamos mais otimistas e vemos sinais mais claros de melhora na economia e estamos animados com o pipeline previsto para o segundo trimestre do ano”, projeta o diretor. 

No acumulado dos últimos 12 meses, o Grupo Patrimar manteve um patamar elevado de lançamentos, com aproximadamente R$ 1,8 bilhão em VGV, e R$ 1,4 bilhão em vendas líquidas. A participação da companhia nas vendas do trimestre foi de 94%, refletindo a maturidade do portfólio e o equilíbrio entre as marcas Patrimar (alta renda) e Novolar (média renda e econômico). 

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