Hospital Mater Dei decide abrir capital em assembleia geral

O Hospital Mater Dei deverá abrir o seu capital. A ata da assembleia geral extraordinária realizada na última quarta-feira (10) e publicada no DIÁRIO DO COMÉRCIO na sexta-feira (12) dá conta de que a “realização de oferta primária e secundária de ações ordinárias de emissão da companhia, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames” estará sob a coordenação dos bancos BTG Pactual (coordenador líder), Bradesco, Itaú, J.P Morgan e Banco Safra.
Existem também informações de que serão feitos esforços na colocação das ações no exterior. A decisão de abertura de capital foi tomada pelos acionistas por unanimidade, sem restrições ou ressalvas. Será feito o pedido de registro na categoria A junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A rede Mater Dei foi fundada em Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte, e comemorou os seus 40 anos de existência em 2020. São, ao todo, três unidades hospitalares, sendo duas na capital mineira – a sede fica localizada no bairro Santo Agostinho – e a unidade Betim-Contagem, inaugurada no ano de 2019. O grupo deve inaugurar mais uma unidade, dessa vez fora do Estado, em Salvador (Bahia).
Os números da rede também têm chamado a atenção. São cerca de 1.100 leitos, mais de 5 mil médicos cadastrados e mais de 3 mil colaboradores. Além disso, conforme já publicado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO no fim do ano passado, o faturamento anual da rede é de aproximadamente R$ 800 milhões. O capital social da companhia soma mais de R$ 113 milhões, montante dividido em mais de 114 mil ações ordinárias nominativas.
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