IA é nova oportunidade para solucionar antigos problemas; veja por onde começar

As pesquisas mostram um caminho sem volta na adoção da Inteligência Artificial (IA) no mundo corporativo, na esfera governamental e na vida das pessoas, com impactos diretos na longevidade de negócios e empregos. Mas ainda há quem acompanhe de fora a velocidade com que os gigantes de TI lançam novas funcionalidades e, diante da maior revolução tecnológica já vivida pela humanidade, se pergunte: por onde começar?
O desafio esteve em debate no encontro “Estratégias para Gestores na Era Digital: Inovação e IA como Aliadas”, promovido nesta quinta-feira (9) em Belo Horizonte pelo escritório Corrêa Ferreira Advogados, tendo como debatedores a PhD em Business Administration pela Universidade de Aarhus (Dinamarca) e professora da Fundação Dom Cabral, Ana Burcharth, e o Doutor em Neurociência de Comportamento de Compra pela Universidade de Harvard, e CEO da Melt Comunicação, Edson Oliveira.
“O ponto de partida é identificar desafios do negócio que as tecnologias atuais não conseguem solucionar e a partir daí explorar as oportunidades oferecidas pela inteligência artificial”, aponta a professora da Fundação Dom Cabral, que defende que todas as empresas se preparem para essa transformação.
Edson Oliveira lembra que a IA vai impactar de forma diferente os diversos setores da economia. “Você tem a questão de alterar processos para reduzir custos e aumentar produtividade, mas também tem negócios que se tornarão obsoletos”, pondera, destacando que os substituídos pela IA serão exatamente aqueles que não dominarem o seu uso.
A pesquisadora reconhece o medo como uma emoção que faz parte do processo de inovação, o que muitas vezes provoca resistência entre os colaboradores. “Por isso é essencial prepará-los para a adoção dessas novas tecnologias, capacitando-os a identificar oportunidades concretas de aplicação da IA em seu contexto específico. Estagnação não é uma opção”, finaliza.
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