IGP-DI recua 0,01%, informa a FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,01% em julho, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,63%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,39% no ano e de 5,56% em 12 meses. Em julho de 2018, o índice havia subido 0,44% e acumulava elevação de 8,59% em 12 meses. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,22% em julho. Em junho, a taxa foi de 0,83%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais caiu 0,53% em julho após registrar queda de 0,43% em junho. O principal responsável pelo recuo da taxa foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,67% para -5,56%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,26% em julho, após registrar queda de 0,02% em junho.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,52% em junho para -1,10% em julho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,16% para -1,10%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,86% em julho, ante alta de 0,65% no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 1,14% em julho. Em junho, a taxa havia subido 3,92%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (5,10% para -3,01%), cana-de-açúcar (3,97% para -1,62%) e leite in natura (0,33% para -6,90%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-0,87% para 1,53%), laranja (-13,10% para 0,28%) e aves (-2,15% para -0,20%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,31% em julho, após queda de 0,02% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para a elevação da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (-0,10% para 1,02%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,21% para 5,56%.
Construção – O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,58% em julho, ante 0,88% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de junho para julho: Materiais e Equipamentos (0,05% para 0,24%), Serviços (0,24% para 0,34%) e Mão de Obra (1,57% para 0,84%). (Da Redação)
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