Imóveis acima de 125 metros quadrados são mais procurados em Belo Horizonte
Diferente do que ocorre em outras capitais nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, os moradores de Belo Horizonte preferem imóveis maiores. De acordo com levantamento realizado pela startup do setor imobiliário, Loft, os apartamentos acima de 125 metros quadrados (m²) foram os que mais valorizaram na Capital, entre os meses de janeiro e novembro deste ano, com variação positiva de 9,2%.
O aumento foi puxado, principalmente, pelo avanço registrado no valor dos imóveis com mais de 125m² localizados no centro da capital mineira. Esse grupo apresentou um aumento de 39% no acumulado do ano. Outros bairros com as maiores variações foram: São Francisco (33%), Camargos (32%) e Barro Preto (28%).
O gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, explica que a liderança do Centro está vinculada à alta procura por imóveis nesta região. “O Centro é hoje o segundo bairro mais buscado pelas pessoas interessadas em comprar uma casa em Belo Horizonte, atrás apenas do Buritis. É natural que essa demanda puxe os preços dos apartamentos para cima. Isso também indica que pode haver menos espaço para negociação com os proprietários dos imóveis”, diz.
Takahashi ainda ressalta que mais de 30% dos apartamentos à venda no município possuem mais de 125m². O percentual supera o observado em São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre.
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Microapartamentos em Belo Horizonte
A pesquisa ainda apontou que apesar da valorização dos imóveis grandes, os microapartamentos, ou seja, aqueles com até 30m², encerram o último mês com o valor mais elevado, com preço médio de R$ 12.137/m². Enquanto as unidades acima de 125m² fecharam com valor médio de R$ 6.552/m².
Os microapartamentos foram os principais destaques em três das cinco capitais analisadas. Em Florianópolis, o preço médio desses imóveis passou de R$ 10.666,67, em janeiro, para R$ 12.679/m² em novembro, representando avanço de 18,9% no período.
Já em Porto Alegre (11,4%) e São Paulo (7,1%) a valorização seguiu ritmo mais suave. E o Rio de Janeiro foi a única cidade a registrar queda nesse segmento, com retração de 1,3% no preço médio dos imóveis com até 30m².
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