Economia

Na indústria farmacêutica, mercado nacional domina 72% dos laboratórios no Brasil

Cimed e União Química, fábricas em produção no Sul de Minas, fazem parte dos indicadores do setor
Na indústria farmacêutica, mercado nacional domina 72% dos laboratórios no Brasil
Cimed possui complexo fabril em Pouso Alegre, no Sul de Minas | Crédito: Divulgação Cimed

Uma pesquisa recente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) revela que o mercado nacional domina 72% do setor das indústrias farmacêuticas no Brasil. Isso significa que do Top 20 de laboratórios que atuam no País, 13 deles são brasileiros, sendo duas delas, localizadas em Minas Gerais.

A Cimed possui complexo fabril em Pouso Alegre, no Sul de Minas, e tem centro de distribuição em São Sebastião da Bela Vista, na mesma região. Já a União Química conta com unidade fabril, parque gráfico e centro logístico instalados também na cidade de Pouso Alegre.

A mesma pesquisa ainda aponta que entre 2002 e 2024, a evolução participativa das empresas de capital nacional no varejo farmacêutico teve um crescimento de 63%. De acordo com a Alanac, entidade responsável pelo levantamento, o que justifica esse crescimento são os investimentos direcionados ao desenvolvimento de pesquisas científicas e à inovação no Brasil.

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Maioria dos investimentos no País são de indústrias farmoquímicas

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última Pesquisa de Inovação Semestral do setor no País, 67% dos investimentos foram realizados por indústrias farmacêuticas, e cerca de 72% foram conduzidas pelas indústrias farmoquímicas.

Com a instauração da Lei dos Genéricos, em 1999, a participação das empresas nacionais no mercado vem crescendo exponencialmente. Há dados, ainda, que demostram uma participação anterior dos medicamentos genéricos de cerca de 25%, enquanto em 2024, essa participação participação, em unidades, foi para 72%.

De acordo com a Alanac, os medicamentos genéricos, além de serem equivalentes em qualidade, eficácia e segurança são 35% mais baratos que os medicamentos de referência.

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