Inflação em Belo Horizonte continua a desacelerar, mas ritmo cai

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — índice oficial da inflação da capital mineira —, acelerou para 0,21% em Belo Horizonte, da segunda semana de maio para a segunda semana de junho deste ano. A informação foi divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).
Com o resultado desse período frente à quadrissemana anterior, cujo índice era de 0,24%, a inflação na capital mineira continua a apresentar uma desaceleração. No entanto, o ritmo do arrefecimento ocorre em menor intensidade frente aos períodos anteriores.
“Essa diminuição se deve a alguns fatores que estão impactando no efeito da inflação para cima. O reajuste da tarifa de energia elétrica, aliás, é o principal fator impactante no IPCA de acordo com o último monitoramento. No mais, é positivo observar que quanto à alimentação no lar continuou apresentando queda de preço em todos os seus itens”, pontua o economista da Fundação Ipead, Diogo Santos.
Ele explica que, no acumulado de 2023, por exemplo, o IPCA da Capital teve um aumento de 4,87%. Já nos últimos doze meses, esse mesmo índice cresceu 5,53%. “Esses números mostram a necessidade de um planejamento financeiro, pois se tratam de itens que afetam a renda familiar, provocando descontrole orçamentário”, completa o especialista.
Itens monitorados
O grupo de alimentos (-0,12%) registrou queda no IPCA na quadrissemana que compreende a segunda semana de maio à segunda semana de junho deste ano. Neste grupo, destacam-se os recuos nos preços de alimentos de elaboração primária (-0,07%), alimentos in natura (-0,03%) e alimentos em restaurante (-0,02%). Outros itens que apresentaram queda foram do grupo de não alimentares, que seriam especificamente os artigos de residência (-1,86%) e as despesas pessoais (-0,09%).
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