Intenção de consumo das famílias sobe em Minas Gerais em setembro

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Belo Horizonte subiu 1,2 ponto em setembro em relação a agosto. Já frente ao mesmo período de 2023 (98 pontos), houve queda de 2,6 pontos. O crescimento mensal do indicador na capital de Minas Gerais indica uma tendência de alta, observada no segundo semestre, e alcançou 95,4 pontos no mês.
O resultado mostra redução na insatisfação dos consumidores, já que o nível de satisfação é alcançado quando o ICF registra 100 pontos. Os dados são do Núcleo de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), com informações da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
O levantamento mostra que houve aumento de 1,1 ponto na intenção de consumo para famílias com renda até 10 salários mínimos. Já para aquelas com rendimentos superiores, a alta foi de 2,1 pontos. Apesar disso, somente as famílias com renda acima de 10 salários mínimos estão satisfeitas com suas condições atuais de consumo.
Na comparação anual, destaque para a perspectiva de consumo, com 104,6 pontos, crescimento de 3,2 pontos comparado com o mesmo período de 2023. Para 69,4% das famílias de Minas Gerais entrevistadas, o consumo nos próximos meses será igual ou superior ao do segundo semestre do ano passado.
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Satisfação e insatisfação dos consumidores em BH
Ainda segundo o levantamento da Fecomércio, entre outros indicadores da intenção de consumo das famílias em Minas Gerais que estão em nível de satisfação, ou seja, acima dos 100 pontos, estão o emprego atual (124,4 pontos) e renda atual (101,7 pontos).
Entre os indicadores de insatisfação, abaixo dos 100 pontos, estão o indicador de perspectiva profissional (98,7 pontos), acesso ao crédito (84,9 pontos), o nível de consumo (86,6 pontos) e o momento para duráveis (66,9 pontos), em que se avalia a perspectiva de aquisição de bens duráveis para a casa.
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