IPC-S de Belo Horizonte avançou 4,59% em 2024

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de Belo Horizonte, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou uma queda de 0,19% em dezembro. Com o resultado, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice registra alta de 4,59%.
Entre as oito categorias de despesas que compõem o IPC-S, três apresentaram aceleração em suas taxas de variação. Os grupos de Habitação e Saúde e Cuidados Pessoais tiveram destaque. Habitação reduziu a queda de -1,27% para -0,68%, enquanto Saúde e Cuidados Pessoais subiu de 0,43% para 0,54%.
O núcleo do IPC-S, que exclui variações extremas, avançou para 0,54% em dezembro, um aumento de 0,23 pontos percentuais em relação a novembro. No período de 12 meses, o núcleo acumulou uma variação de 4,88%, acima do índice geral.
Produtos
Entre os produtos que impulsionaram o IPC-S da capital mineira em dezembro está a banana-prata, com elevação de 10,71% no período. Em seguida estão os móveis para residência, que subiram 3,94%. A terceira maior contribuição para inflação foi a alimentação fora de casa, que apresentou incremento de 1,7%.
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Por outro lado, as maiores contribuições negativas foram passagem aérea, com uma retração de 19,42%, a batata-inglesa (-35,6%) e a tarifa de eletricidade residencial, com queda de 2,6% em dezembro do ano passado.
Nacional
Na média nacional, o IPC-S subiu 0,31% em dezembro e acumula alta de 3,99% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior alta foi registrada em Salvador (BA), com uma variação positiva de 0,74% no período. Por outro lado, Brasília registrou a maior deflação, com queda de 1% no último mês de 2024.
Nesta leitura, seis das oito classes de despesas aceleraram em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-0,96% para -0,46%), Vestuário (-0,12% para 0,33%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,34%), Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 0,17%), Alimentação (1,12% para 1,14%) e Transportes (0,32% para 0,33%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-4,30% para -2,75%), roupas masculinas (0,30% para 1,17%), serviços de cuidados pessoais (0,98% para 1,32%), show musical (1,50% para 1,96%), frutas (0,90% para 1,81%) e tarifa de táxi (6,60% para 9,18%).
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de plano e seguro de saúde (0,55% para 0,55%); cigarros; contrafilé (7,59% para 6,48%); tarifa de táxi e café em pó (3,23% para 4,59%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial; batata-inglesa (-14,36% para -16,35%); aluguel residencial (-0,75% para -0,67%); condomínio residencial (-0,97% para -0,48%) e leite longa vida (-2,60% para -1,78%). (Com informações do Estadão Conteúdo) %
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