Economia

Governo de MG eleva ICMS dos combustíveis

Governo de MG eleva ICMS dos combustíveis
Crédito: REUTERS/Paulo Whitaker

Impactado principalmente pela variação positiva de 3,57% da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) de outubro teve um aumento de 0,40%. Apesar da alta, o indicador representou o segundo menor resultado mensal entre as onze áreas pesquisadas.

Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o grupo Transportes apresentou variação de 1,58%, a maior no mês. Além da passagem aérea (11,12%), os destaques positivos foram os combustíveis. O etanol aumentou 7,27%, o óleo diesel ficou com variação positiva de 4,51% e a gasolina (3,57%) teve o maior impacto no IPCA-15, de 0,20 ponto percentual (p.p.).

“O preço da gasolina foi o principal impacto no índice geral, com um aumento relevante no período. Além disso, o combustível tem um peso grande e influencia no orçamento”, afirmou o coordenador da pesquisa, Venâncio Otávio Araújo Da Mata.

Outros grupos que apresentaram aumentos acima da média (0,40%) foram Alimentação e Bebidas (0,81%), Artigos de Residência (0,53%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,51%). Por outro lado, as menores variações em outubro foram dos grupos Vestuário (-0,86%) e Habitação (-0,81%).

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O tomate foi o subitem que registrou a maior elevação de preço no período, com aumento de 18,09%. Também no grupo Alimentação e Bebidas, as maiores variações positivas no mês foram da banana-prata, com aumento de 9,15%; da laranja-pera, que subiu 9,05%; do repolho, com variação de 8,71%; e da melancia, que teve elevação de preço de 8,08%.

Já as reduções mais expressivas de preços foram da cebola (-11,49%), do morango (-6,46%) e da energia elétrica residencial (-4,93%), que teve o maior impacto mensal negativo no índice geral, de -0,20 p.p.

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Acumulado – O levantamento do IBGE mostrou ainda que, em outubro deste ano, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 4,42% na RMBH, o quinto maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa. No mesmo mês de 2017, a variação acumulada era de 2,06%.

Para Da Mata, a diferença significativa nessa base de comparação se deve ao aumento atípico do IPCA-15 durante a paralisação nacional dos caminhoneiros. “A greve pesou no acumulado deste ano. Somente em junho de 2018, o aumento foi de 1,37% e os resultados do período impactaram bastante o acumulado”, destacou.

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