Economia

IPCA avança 0,48% na Grande BH em maio puxado por transportes

A alta do custo de vida entre as famílias de renda mais baixa foi mais intensa que a observada no geral
IPCA avança 0,48% na Grande BH em maio puxado por transportes
O grupo dos Transportes foi o principal responsável por essa alta na comparação com abril | Crédito: Alessandro Carvalho / Diário do Comércio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu, em maio, 0,48% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) na comparação com o mês anterior. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Essa elevação supera o crescimento apresentado na média nacional, que foi de 0,23%. Um dos maiores motivadores do aumento no custo de vida na região foram os Transportes, com uma elevação de 1,29% frente ao observado em abril.

Outro grande destaque no comparativo foi o grupo das Despesas Pessoais, com alta de 0,82%. Por outro lado, os Artigos de residência (-0,59%) e os produtos de Alimentação e bebidas (-0,12%) apresentaram recuo neste período.

Com isso, a região metropolitana já acumula inflação de 3,15% em 2023. O resultado é 0,20 p.p. acima do registrado no Brasil. Os grupos de produtos e serviços com as maiores altas de preço no ano foram Educação (22%), Habitação (5,39%) e Transportes (5,07%).

Assim como no comparativo mensal, os Artigos de residência e a Alimentação e bebidas foram os únicos com variações negativas de 0,80% e 0,03%, respectivamente.

INPC fica acima do IPCA na Grande BH

Quanto às famílias de renda entre um e cinco salários mínimos, a inflação na RMBH, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), foi de 0,79% frente a abril. Esse crescimento foi 0,43 p.p. acima do observado no País (0,36%) e também supera o aumento do IPCA na região.

O principal motivador dessa elevação foi o grupo dos Transportes, com alta de 3,11%. Todos os demais apresentaram variações abaixo de 1%. No caso dos Artigos de residência e Alimentação e bebidas, foram observadas retrações de 0,76% e 0,06% no período.

O índice já acumula uma variação positiva de 3,28% nos primeiros cinco meses do ano e superou a média nacional (2,79%). Com destaque para Transportes (7,6%) e Educação (6,06%). Apenas os Artigos de residência (-0,76%) e Alimentação e bebidas (-0,55%) registraram deflação no acumulado do ano.

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