Economia

Grande BH registra segunda queda consecutiva no IPCA em agosto

Após encerrar o mês de julho com queda de 0,16% no índice, a região fecha agosto com recuo de 0,08%
Grande BH registra segunda queda consecutiva no IPCA em agosto
O grupo de artigos de residência (-0,95%) foi o que apresentou a maior queda no período | Crédito: Adobe Stock

A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) registrou queda de 0,08% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto.

Essa é a segunda vez consecutiva que a Grande BH fecha o mês com deflação. É o que revelam os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de Belo Horizonte, apenas o Rio de Janeiro apresentou queda no indicador, com variação negativa de 0,04%. Já a média nacional encerrou o último mês com alta de 0,23% no índice de preços.

O resultado apresentado pela RMBH foi puxado, principalmente, pelo grupo de produtos e serviços ligados a artigos de residência (-0,95%) e também alimentação e bebidas (-0,91%). Os grupos de transportes e comunicação também registraram recuo no indicador de 0,27% e 0,03%, respectivamente.

As quedas observadas nos subgrupos passagens aéreas (-16,41%) e ônibus urbano (-9,09%) também influenciaram para essa deflação na região metropolitana em agosto.

Por outro lado, o IPCA da Grande BH segue apresentando variação positiva no acumulado do ano, fechando com alta de 3,22%. Esse resultado é apenas 0,01 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado no País (3,23%). Dentre os grupos analisados, o de habitação (8,47%) foi o que teve a maior elevação.

Já a variação acumulada em 12 meses fechou em alta de 4,71% ou 0,1 p.p. acima da média nacional (4,61%).

INPC

Assim como ocorreu no IPCA, a Região Metropolitana de Belo Horizonte também apresentou sua segunda deflação consecutiva no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que considera famílias com renda entre um e cinco salários mínimos.

O INPC da Grande BH fechou o mês de agosto com queda de 0,24%, puxado principalmente pelo recuo de 1,09% no grupo de alimentação e bebidas.

No entanto, a região registrou variações positivas nos acumulados de 2023 e dos últimos 12 meses de 3,22% e 4,71%, respectivamente. No caso do acumulado no ano, o principal responsável foi o grupo de habitação, com alta de 7,99% no período.

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