Economia

Leilões de energia da Aneel e CCEE movimentaram R$ 6 bilhões

Segundo a CCEE, os leilões de energia geraram uma economia de R$ 1,15 bilhão aos consumidores brasileiros
Leilões de energia da Aneel e CCEE movimentaram R$ 6 bilhões
CCEE estima uma economia de R$ 1,15 bilhão aos consumidores brasileiros com o leilão | Crédito: Cesar Olmedo / Reuters

São Paulo – As distribuidoras de energia contrataram 2 130,0 megawatts médios (MWmed) no leilão de geração existente promovido, na sexta-feira (6), pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ao todo, o volume financeiro transacionado nos três certames totalizou R$ 6,044 bilhões.

No leilão A-1, com entrega prevista a partir de 1º de janeiro de 2025, a contratação foi de 1.621,500 MW médios, ao preço de R$ 162,24 por megawatt-hora (MWh), o que equivale a um deságio de 18,88% em comparação com a máxima estipulada. A movimentação financeira das transações foi de R$ 4,609 bilhões. Participaram do A-1 17 distribuidoras, sendo elas: Amazonas Energia, Ampla, Bandeirante, CEEE-D, Celg, Celpe, Cemar, Cepisa, Coelba, Coelce, CPFL Jaguatirica, Eletropaulo (Enel SP), Energisa PB, Energisa TO e Light.

O leilão A-2, com entrega prevista a partir de 1º de janeiro de 2026, a contratação atingiu 508,8 MWmed, ao preço de R$ 161,06 por megawatt-hora (MWh), deságio de 5,26%. Com isso, o valor total transacionado foi de R$ 1,435 bilhão. No A-2 a demanda foi de oito distribuidoras, que compraram energia de 10 vendedores. Entre as compradoras, estão: a Celesc, Celg, Celpe, Cemar, Coelba, Coelce, Eletropaulo (Enel SP), ELFSM. Já o A-3 previa entrega para janeiro de 2027, mas terminou sem manifestação de demanda.

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Os leilões de energia existente realizados na manhã de sexta-feira (6) geraram uma economia de R$ 1,15 bilhão aos consumidores brasileiros, disse a CCEE, em nota.

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A estimativa divulgada pela CCEE leva em consideração os deságios de 18,88% do leilão A-1, em relação ao preço teto. No certame A-2 a redução foi de 5,26%.

Reportagem distribuída pela Estadão Conteúdo

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