Economia

Litro da gasolina atinge a média de R$ 6,71

Litro da gasolina atinge a média de R$ 6,71
Crédito: Marcelo Casal Jr/ABr

Rio de Janeiro – O preço médio do litro da gasolina comum nos postos de combustíveis no País chegou a R$ 6,71, na semana entre 31 de outubro e 6 de novembro. A informação foi divulgada ontem pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Porém, o valor do litro da gasolina varia muito nos estados, partindo de R$ 5,29, na cidade paulista de Atibaia, e chegando a R$ 7,99, na gaúcha Bagé, na fronteira com o Uruguai. O valor médio em São Paulo é de R$ 6,34. No Rio, a média da gasolina comum é de R$ 7,21. Em Brasília, o preço médio é de R$ 7,12.

O diesel comum, mais vendido nas estradas, também tem grande variação no País, partindo de R$ 4,29, na paulista Sumaré, e chegando a R$ 6,70, em Cruzeiro do Sul, no Acre. O preço médio do diesel no país é de R$ 5,33.

O botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) tem preço médio de R$ 102,48 no país, com preço mínimo de R$ 75, na paulista Araçatuba, chegando a R$ 140, na cidade de Sorriso, em Mato Grosso.

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Petróleo Os preços do petróleo subiram ontem, uma vez que os sinais positivos para o crescimento econômico global apoiaram as perspectivas para a demanda de energia e os Estados Unidos disseram que estão pesando opções para lidar com os preços elevados.

O petróleo Brent fechou com alta de 0,83% a US$ 83,43 o barril. O petróleo dos EUA (WTI) subiu 0,81% a US$ 81,93 o barril.

Ambos os contratos subiram mais de US$ 1 o barril nas primeiras negociações.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no sábado (6), deu as boas-vindas ao Congresso com um projeto de infraestrutura de US$ 1 trilhão muito adiado, que poderia impulsionar o crescimento econômico e a demanda por combustível.

“A demanda global está excedendo a oferta agora – o plano Build Back Better pode exacerbar essa situação – e há pouco que a administração Biden possa fazer para atender a essa demanda”, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group em Nova York.

Um apoio adicional aos preços também veio de uma decisão na semana passada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia, um grupo conhecido coletivamente como Opep+, de não acelerar seus aumentos de produção planejados.

Biden pediu à Opep+ que produza mais petróleo para aliviar o mercado e, no sábado, disse que seu governo tinha “outras ferramentas” para lidar com os altos preços do petróleo.

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