Lucro líquido da Patrimar cresce 68,4% no 1º trimestre

O Grupo Patrimar – construtora e incorporadora mineira que atua nas classes econômicas média e alta do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e interior de São Paulo – registrou a maior receita líquida em um 1º trimestre na história da companhia, atingindo R$ 229,9 milhões. O crescimento foi de 59,1% nos três primeiros meses de 2023. Os números positivos reforçam a solidez da empresa e do setor da construção.

Outro resultado importante é o crescimento de 68,4% no lucro líquido desse trimestre quando comparado ao primeiro trimestre do ano de 2022, chegando a R$ 17 milhões este ano. A empresa também registrou o maior valor de contas a receber da história do grupo: R$ 1,38 bilhão. Para o próximo trimestre, as expectativas são positivas e o bom desempenho deve se repetir. Para os próximos anos, espera-se ampliação dos negócios e mais investimento em serviços.

“Apesar das turbulências econômicas no Brasil e no mundo, tivemos um trimestre bastante forte em termos de vendas contratadas e receitas junto a um ritmo de produção e obras bastante satisfatórias. Além disso, contamos com uma gestão de custo e precificação muito eficiente que permitiu chegarmos a esses resultados”, comemorou Felipe Enck Gonçalves, diretor executivo de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar. 

Ele explicou que, em meados do ano passado, traçaram uma estratégia de sucesso: definir para cada uma das marcas – Patrimar e Novolar – objetivos e focos diferentes. “O mercado agora vê o suor dos últimos anos das nossas marcas e a estratégia bem definida para cada uma delas. A Patrimar valorizando a diferenciação e a exclusividade e a Novolar como modelo de qualidade e velocidade de entrega”, completou.

Futuro

O objetivo do grupo, de acordo com Felipe, é “ser tendência e não seguir tendências”, frase que ele parafraseia do CEO do Grupo Patrimar, Alex Veiga. Felipe comentou que o Grupo Patrimar tem empenhado em investimentos de inovação e tecnologia. Amplia diretrizes da atuação sustentável e possui ação nas frentes ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, na tradução da sigla).

Entre os próximos passos da empresa, estão: ranking de geração de resíduos das obras, rastreabilidade dos gases de efeito estufa, e definir as ODS’s – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Para além das vendas dos imóveis residenciais de luxo, eles esperam um incremento no setor das classes média de habitação, uma vez que o atual governo tem um histórico de incentivo nesta área. 

Outro ramo de negócio já em vista é a parceria com uma joint venture carioca para a construção de um edifício inteiramente destinado a aluguel, com apartamentos de menor porte, destinado a um público mais jovem. “Também estão em andamento negociações com startups que promovam soluções tanto para o nosso negócio quanto para o oferecimento de serviços e valores para os clientes”, concluiu.