Economia

Mais de 85% dos varejistas de MG estão otimistas

Mais de 85%  dos varejistas de MG estão otimistas
Crédito: Charles Silva Duarte / Arquivo DC

O arrefecimento da pandemia de Covid-19 aliado ao forte apelo emocional e comercial estão contribuindo de forma positiva no otimismo dos empresários do comércio de Minas Gerais em relação às expectativas para o Dia das Mães. De acordo com a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), 61,3% das empresas do comércio varejista do Estado serão impactadas pela demanda proveniente da data comemorativa e, entre os empresários, 85,9% acreditam que as vendas neste ano serão melhores que as do ano passado. O valor do presente deve ficar próximo a R$ 100.

Segundo a Fecomércio-MG, o Dia das Mães, comemorado no segundo domingo de maio, consiste na segunda melhor data comemorativa para o comércio varejista, só perdendo para o Natal.

A economista da entidade, Gabriela Martins, destaca que a data é muito importante para o comércio do Estado e que os empresários estão otimistas. O principal impulso para as vendas maiores vem do forte apelo emocional, apontado por 53,7% dos entrevistados. Este ano, o arrefecimento da pandemia, apontado por 26,6% dos empresários, o avanço da vacina, a  queda do número de casos de Covid e o funcionamento normal do comércio também são fatores que irão impulsionar as vendas.

“O Dia das Mães é a principal data comemorativa do comércio no primeiro semestre e se destaca por movimentar 61,3% das empresas do comércio varejista do Estado.  É um valor bastante expressivo. Dos estabelecimentos impactados pela data, este ano, 85,9% esperam vendas melhores, o que é muito positivo. Entre os fatores apontados pelos empresários para vendas melhores estão o forte apelo emocional e  o abrandamento da pandemia, o que tem permitido o funcionamento normal dos estabelecimentos”.

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O levantamento “Expectativas do Comércio Varejista – Dia das Mães 2022” mostrou também que, dentre os segmentos, impactos os principais são os de livros, jornais, revistas e papelaria (80%), seguido por tecidos, vestuário e calçados (75,2%), móveis e eletrodomésticos (67,9%) e supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (61,7%).

O segmento menos impactado pelo Dia das Mães, segundo os empresários, é o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (5,6%).

Crise econômica

Apesar da maior parte dos empresários esperar aumento nas vendas, para 7,6% dos entrevistados as negociações podem ficar iguais às do ano passado e para 6,4% pode haver queda. Os valores altos dos produtos (50%) e a crise

econômica (43,8%) são os principais motivos para o pessimismo em 2022 frente à data comemorativa de 2021.

“A inflação elevada impacta no preço do presente, o que tem prejudicado o poder de compra das pessoas. Para os empresários entrevistados e que acreditam em vendas menores, também pesam a crise econômica, o desemprego elevado, as altas dos juros, que dificultam o acesso ao crédito, e o endividamento do consumidor”.

Para impulsionar as vendas, a maioria dos empresários do Estado (44,2%) vai realizar promoções e liquidações e também investir em propagandas para atrair o consumidor.

Para 88% dos empresários, os consumidores deixarão a compra dos presentes para a semana do Dia das Mães e 47% dos empresários esperam que o consumidor gaste, em média, um valor de até R$ 100 em compras. A principal forma de pagamento apontada é o cartão de crédito.

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