Economia

Melhorias em sistema auxiliam fiscalização de barragens em Minas Gerais

Economia pode chegar a R$ 1 milhão
Melhorias em sistema auxiliam fiscalização de barragens em Minas Gerais
Melhorias no Sistema de Informação de Gestão de Barragens, realizada pela Prodemge, auxiliam fiscalização de estruturas em Minas Crédito: Divulgação / Prodemge

Melhorias no Sistema de Informação de Gestão de Barragens (Sigibar), realizadas pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge), auxiliarão o monitoramento de risco feito pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam). Por meio do Sigibar são entregues documentos referentes à gestão das estruturas, que servem como base para a tomada de decisão no Estado.

As atualizações inclusive possibilitarão economia de até R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos, com a desativação da estrutura para hospedar o antigo sistema, o Banco de Declarações Ambientais (BDA).

Responsável pelo projeto, o supervisor da Gerência de Sistemas Diversos da Prodemge, Leandro Novy, afirma que o aprimoramento do Sigibar oferece mais qualidade na informação para a fiscalização das estruturas, o que permite que o esforço dos auditores seja focado nas que estão em estado mais crítico.

“Consequentemente melhora o monitoramento, porque terá atuação mais de perto nas barragens que são consideradas mais críticas, devido às informações que foram prestadas pelos empreendedores e analisadas”, disse Novy. Minas Gerais possui 280 barragens com cadastro ativo no sistema, segundo a Semad.

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O Sigibar existe desde 2021 e é fruto da Lei Mar de Lama Nunca Mais, que prevê a necessidade de a Semad manter cadastradas as barragens de Minas Gerais e classificá-las conforme potencial de dano ambiental, pelos critérios gerais estabelecidos na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB).

Antes, as informações eram concentradas no chamado Net Sistema e os empreendedores as enviavam por meio de um formulário do Google Forms. Com a lei, o antigo sistema não conseguiu atender às especificidades legais.

Na nova versão, a gestão dos cadastros de barragens é mais eficiente, e o gestor pode desativar, reativar e até excluir cadastros. O histórico do antigo sistema, o BDA, também está disponível para consulta de informações declaradas.

“Isso vai possibilitar para a Feam conseguir desabilitar barragens que estão às vezes com informações inconsistentes no sistema e não consegue ter esse monitoramento preciso. Por exemplo, mil cadastros que tem lá, se tem 100 que estão com dados incompletos, isso afeta a integridade da informação do sistema. Isso é uma primeira parte para depois, com a evolução do sistema, poder fazer a classificação das barragens, que será uma próxima entrega”, explica Novy.

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