Mercado de seguros espera alcançar novo patamar com investimentos do PAC

O mercado de seguros no Brasil espera novas oportunidades com o lançamento do novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) pelo governo federal.
Com uma estimativa de até R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e da iniciativa privada até 2027, o diretor de operações de seguro da Pottencial Seguradora, Ricardo Nassif, avalia que o setor securitário será um grande aliado do governo para o sucesso do PAC.
“As avaliações dos diversos riscos e as soluções em seguros para as obras serão de grande relevância para o desenvolvimento brasileiro. É preciso saber com precisão se determinada empresa terá capacidade técnica e financeira de fazer um determinado projeto”, afirma o diretor da Pottencial.
Segundo ele, esse movimento já existe no setor, que tem participado de reuniões com os órgãos do governo para apoiar a desenvolver o arcabouço regulatório ideal.
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Para isso, o setor segurador brasileiro precisa estar plenamente preparado para atender aos governos federal e estaduais e as empresas do segmento.
Assim, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) anunciou a implantação do grupo de trabalho “Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização” no mês de setembro.
O objetivo é discutir e propor recomendações de aperfeiçoamento regulatório de produtos e coberturas securitárias que deem suporte a esse novo momento da economia.
“E não é apenas no seguro garantia, que é a nossa especialidade. Para uma obra sair do papel, geralmente é necessária uma ampla cartela de coberturas em seguros”, diz Nassif.
Enquanto o seguro garantia de contrato cobre o serviço prestado, preço, prazo e qualidade, outros seguros de danos, por exemplo, envolvem todas as outras perdas materiais que podem ser causadas durante a construção, ampliação ou a manutenção de uma estrutura do projeto.
O Superintendente de contas estratégicas da Pottencial, Henrique Geo, reforça que a necessidade dessas obras no País, faz com que o Brasil seja um terreno fértil de oportunidades.
“Tudo há que se fazer: ferrovias, rodovias, saneamento básico, o Brasil ainda carece de melhorias. A própria educação, construção de escolas, moradia, Minha Casa e Minha Vida, unidades de saúde e hospitais, por exemplo, terão fortes investimentos. O apoio para tudo isso sair do papel contará com a parceria do mercado segurador com o setor privado”, avalia.
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