Economia

Mais da metade dos belo-horizontinos vão investir em fantasias de Carnaval; veja os principais gastos

O comércio físico é a preferência de 50% do público, enquanto a internet é a opção de 30% dos entrevistados
Mais da metade dos belo-horizontinos vão investir em fantasias de Carnaval; veja os principais gastos
Vendas podem se intensificar nos próximos dias segundo a CDL/BH. Crédito: Dione AS/Diário do Comércio

Uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com consumidores da capital mineira revelou que 51,7% dos foliões pretendem comprar fantasias e adereços para o Carnaval 2025.

Para isso, o comércio físico é a preferência de 50% do público, enquanto a internet é a opção de 30% dos entrevistados. Os 20% restantes planejam reutilizar fantasias de carnavais anteriores.

A expectativa é que o folião gaste cerca de R$ 170 em fantasias e adereços. A previsão é que as vendas no comércio físico se intensifiquem entre o sábado (1º) e a terça-feira de Carnaval (4), período em que o gasto médio do folião pode chegar a R$ 387.

Carnaval MEI
Crédito: Ana Alice Mello/Divulgação

Gastos no Carnaval podem chegar a R$ 540 por folião

O levantamento da CDL ainda mostra que o consumo total do folião em Belo Horizonte deve chegar a R$ 400 nos dias de Carnaval e até R$ 540 com eventos carnavalescos, principalmente, festas privadas.

“A intenção de consumo dos foliões reafirma a boa expectativa dos lojistas com a festa. Já estamos com boa movimentação nas lojas de matéria-prima para fantasias e adereços. A tendência é que nas próximas semanas esse movimento aumente”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Veja as principais tendências de consumo dos belo-horizontinos:

  • 82,8% dos foliões pretendem consumir principalmente bebidas alcoólicas;
  • bebidas não alcoólicas e lanches são a preferência de 48,3%;
  • gastos com maquiagem são a intenção de 10,3% dos entrevistados, enquanto itens como spray de espuma chegam a 6,9%.

Formas de pagamento

Ainda segundo a CDL/BH, as formas de pagamento mais utilizadas pelos consumidores são o dinheiro e o Pix, ambas citadas por 33,3% dos entrevistados. O pagamento à vista via cartão de crédito representa 18,5% e, débito, 14,9%.

“Além da segurança, o pagamento à vista permite ao folião ter melhor controle do dinheiro e evitar endividamentos após o período da festa”, diz o presidente da CDL/BH.

Transporte, blocos e período noturno

Os entrevistados também foram questionados sobre suas preferências de mobilidade e logística durante o Carnaval. O meio de transporte mais citado foi o ônibus (31%), seguido por “ir a pé” (24,1%) e carros de aplicativos (20,7%).

Quanto à localização dos blocos, há um empate entre os da região Central de BH e os de outros bairros da cidade (ambos com 33,3%). Por fim, a maioria dos entrevistados (57,5%) pretende ficar em casa durante o período noturno.

Transtornos e turistas

Como forma de obter também um parâmetro com relação à última edição do Carnaval de Belo Horizonte, a pesquisa também levantou dados sobre possíveis transtornos gerados, assim como expectativa de público visitante.

A maioria dos foliões belo-horizontinos (60%) não enfrentou problemas no Carnaval do ano passado. Apenas 11% dos entrevistados relataram algum inconveniente, sendo os principais relacionados à mobilidade urbana, que representou 50% das queixas. Outros problemas mencionados foram bagunça/desordem (18,2%), furtos/assaltos (9,1%) e falta de banheiros (9,1%).

Além disso, o Carnaval de BH atrairá visitantes de outras cidades, com 15,5% dos entrevistados indicando que receberão amigos ou familiares de fora para a folia.

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