Minas Gerais registra o menor saldo de empregos com carteira assinada do ano

Em agosto deste ano, foram criadas 1.214 vagas de emprego com carteira assinada em Minas Gerais, fruto de 233.144 admissões e 231.930 demissões. O saldo, apesar de positivo, foi o menor de 2025 e o pior para o mês desde 2020, quando teve início a nova série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A principal influência negativa para o desempenho veio da agropecuária, que encerrou 9.972 postos de trabalho no período. Entre as atividades do setor, a de cultivo de café registrou o maior déficit de empregos (-8.127).
Com o fechamento de 844 vagas, o setor de construção também contribuiu negativamente. Nesse caso, o pior saldo entre as atividades da área foi de obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos (-399).
Ainda conforme os dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os outros três grandes grupos econômicos criaram empregos e colaboraram para que a performance do Estado, no geral, fosse positiva. O setor de serviços abriu 7.455 postos de trabalho, o comércio (3.335) e a indústria (1.246).
Ouça a rádio de Minas