Minas tem saldo positivo de 8,4 mil postos de trabalho

Pelo nono mês consecutivo, Minas Gerais mantém saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados ontem, o Estado criou em outubro 8.463 postos formais de trabalho.
No acumulado de janeiro de 2019 até o mês passado, já são 626 mil novas oportunidades de emprego para os mineiros, resultante de 7.840.773 contratações nesse período e do desligamento de outros 7.214.773 trabalhadores do mercado formal de trabalho.
Por atividade econômica, o setor de serviços liderou a geração de empregos em outubro deste ano, com a criação de 6.887 postos de trabalho. Em seguida, vieram o comércio (3.917 empregos) e a indústria (476). Já os segmentos de agropecuária e construção civil recuaram no mês, registrando saldos negativos de 1.342 e 1.475 empregos, respectivamente.
Segundo o superintendente de Gestão e Fomento ao Trabalho e à Economia Popular Solidária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Marcel Cardoso Ferreira de Souza, os dados positivos mostram que a economia mineira continua se recuperando após esse período mais grave da pandemia de Covid-19.
“O setor de serviços liderou a geração de empregos em outubro e puxou essa média para cima. Hoje, segundo dados do IBGE, a taxa de desocupação em Minas está em 6,3% da População Economicamente Ativa, o que é bem baixa comparativamente aos anos anteriores. No pico (da Covid), ela estava em 13,8%. Então, Minas está mostrando aí a força no mercado de trabalho”, enfatizou.
Nacional
O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior.
Para o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, o resultado “dá a possibilidade de sonhar” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados. “É uma felicidade mais uma vez verificarmos que a nossa economia está no rumo certo. Nós, o Ministério do Trabalho e Previdência, agradecemos a todos os empresários e empreendedores que acreditam e que investem no mercado brasileiro.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.
Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade.
De acordo com o ministério, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem.
Em todo o País, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.
Regiões
Todas as regiões do País tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 26 das 27 unidades da Federação. A queda aconteceu no Amapá, com o fechamento de 499 postos, 0,65% do total do estado, afetado pela sazonalidade da extração mineral.
Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 4.335 postos (1,11%); Roraima, que criou 525 vagas (0,75%); e Amazonas, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%).
Os estados com menor variação relativa de empregos em outubro, em relação a setembro, são Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07%; e Amapá, que encerrou o mês passado com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%.
Em termos absolutos, as unidades da Federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%); e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%); e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%). (Agência Brasil/Agência Minas)
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