MG tem segundo maior saldo de emprego formal do País

O saldo do emprego formal em Minas Gerais no primeiro semestre foi positivo e o segundo maior do País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem. O superávit no Estado foi de 144.298 postos de trabalho, resultado de 1.353.381 contratações e 1.209.083 desligamentos nesse período.
No acumulado de janeiro a junho deste ano, o saldo mineiro ficou acima do resultado verificado em igual período do ano passado, que foi de 140.319 empregos. Foram 3.979 postos a mais nos seis primeiros meses deste exercício frente ao mesmo intervalo do ano anterior.
Nesse tipo de análise, o resultado do Estado só foi superado pelo vizinho São Paulo, cujo superávit no primeiro semestre foi de 276.800. No País, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos. O maior crescimento do emprego em junho no Brasil ocorreu no setor de serviços, com saldo de 76.420 postos formais.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o setor de serviços foi o que obteve o maior saldo em Minas Gerais, com 63.341 postos de trabalho. Na sequência, vieram construção civil (28.706), agropecuária (27.426), indústria (23.367) e comércio (1.462).
No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo mineiro chegou a 173.790 vagas, com 2.545.798 contratações e 2.372.008 demissões nesse período. Com São Paulo na liderança do saldo brasileiro, com 6.569.137 vagas. Em igual período do ano passado, o superávit do Estado foi maior, com 267.190 postos de trabalho.
Desempenho positivo
A geração de empregos com carteira assinada em Minas Gerais voltou a apresentar desempenho positivo em junho, com saldo de 25.537 postos de trabalho, resultado de 221.608 admissões e 196.071 desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado do Estado foi novamente o segundo maior do Brasil, ficando atrás do saldo de São Paulo, com 36.418 vagas. O resultado nacional também foi positivo, com saldo de 157.198 empregos com carteira assinada. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos. Conforme os dados do Caged, 24 das 27 unidades da Federação registraram saldo positivo em junho.
Em Minas, por setor de atividade econômica, a agropecuária liderou em junho a geração de empregos formais, com a criação de 9.215 postos de trabalho, seguido por serviços (7.936), construção civil (4.165), indústria (2.388) e comércio (1.835).
Embora o saldo de junho deste ano tenha sido positivo em Minas, o desempenho foi 4,09% menor na comparação com maio deste ano, quando chegou a 26.626 vagas. Em junho do ano passado, o saldo foi maior, com 31.092 empregos formais.
Para o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Estácio Prado, Haroldo Andrade Junior, o resultado positivo no saldo de emprego formal em Minas já era esperado e é fruto da atração de investimentos para o Estado, que se reflete na criação de postos de trabalho.
Ele aponta a localização estratégica do Estado, próximo de importantes mercados de consumo, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, como um dos atrativos para a instalação de empresas em Minas. (JG)
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