Migração para o mercado livre de energia em Minas deve se manter em alta durante 2025

Em Minas Gerais, até 31 de janeiro de 2025, 1.033 unidades consumidoras informaram às distribuidoras sobre a decisão de migrar para o mercado livre de energia ao longo do ano. Deste total, 982 (95,1%) são de menor porte, com demanda até 500 kW. Os dados são Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e foram sintetizados pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
De acordo com as informações, no ano passado no Estado, até 31 de janeiro de 2024, 1.059 unidades consumidoras tinham comunicado a decisão de migrar para o mercado livre de energia ao longo daquele ano. Do total, 94,6% eram de menor porte.
De acordo com o presidente executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira, existe a perspectiva de que 2025 seja mais um ano de crescimento robusto para o mercado livre de energia. “As empresas estão fortalecendo canais de comunicação e vendas para chegar a mais consumidores, de perfis e portes variados, investindo em tecnologia e recursos humanos, e esperamos que esse esforço produza o crescimento da quantidade de migrações para o mercado livre de energia”, destaca.
Enquanto isso, no País, os dados da Aneel mostram que 14.548 unidades consumidoras de energia já informaram às distribuidoras a decisão de trocar de fornecedor e migrar para o mercado livre ao longo de 2025. Desse total, 13.954 unidades consumidoras (96%) são de menor porte.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Os estados da região Sudeste (45%) e Sul (22,6%) concentram a maior parte dos casos de consumidores em fase de migração para o ano corrente. Em seguida, aparece a região Nordeste (18%). No entanto, proporcionalmente, mais consumidores das regiões Norte e Centro-Oeste começam a voltar a atenção para o mercado livre de energia.
A opção de migrar para o mercado livre de energia está disponível para todos os consumidores de energia do Grupo A desde janeiro de 2024, de acordo com a Portaria 50/2022. Esse grupo é composto por consumidores de energia em média e alta tensão. Os consumidores de menor porte, com demanda menor que 500 kW, devem ser apoiados por um comercializador varejista.
“Seguimos confiantes que a abertura total do mercado elétrico, de forma que todos os consumidores possam escolher o fornecedor, se assim desejarem, ganhe força este ano, permitindo, assim, um caminho para os consumidores reduzirem os gastos com a conta de luz de forma estrutural”, salienta Ferreira.
Em 2024, segundo dados recém-divulgados pela Abraceel, o mercado livre de energia ganhou 25.966 novas unidades consumidoras, o que o fez atingir a marca de 64.497 unidades consumidores livres, crescimento de 67%, considerado um recorde histórico.
Ouça a rádio de Minas