Economia

Milon deve avançar por Minas com sete novas lojas

Faturamento da rede de moda infantil é projetado em R$ 120 milhões somente para 2023. Saiba mais na reportagem do DIÁRIO DO COMÉRCIO!
Milon deve avançar por Minas com sete novas lojas
Crédito: Divulgação

Depois de ter aberto seis unidades em Minas Gerais somente em 2022, a rede de lojas Milon continua de olho no mercado mineiro. A marca, que comercializa itens de vestuário, calçados e perfumaria infantis com inspiração europeia, planeja abrir mais sete operações no Estado até 2025. Em números de fechamento, a rede prevê para 2023 um faturamento de R$ 120 milhões, gerado pelas 95 operações físicas em todo o Brasil.

A rede, que oferta um mix de produtos que mescla a delicadeza do vestuário clássico com a moda contemporânea, foi fundada em 2006. Tendo a sua planta instalada na cidade catarinense de Pomerode, no Sul do País, a marca chegou a Minas com duas inaugurações simultâneas no terceiro trimestre de 2012, mais especificamente em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, e em Belo Horizonte. Atualmente, no território mineiro concentram-se 14 lojas da Milon, sendo 11 estabelecimentos franqueados.

“Inauguramos em 2022, entre unidades próprias e franqueadas, três lojas em Belo Horizonte, assim como em Contagem (Grande BH), Ipatinga (Vale do Aço) e Varginha (Sul de Minas), sendo uma operação em cada uma delas. Para o período de 2023 a 2025, esperamos abrir sete novas unidades. Neste ano de 2023, estamos com quatro lojas para converter em Minas. Elas estão localizadas em Ipatinga (Vale do Aço), Juiz de Fora (Zona da Mata), Uberlândia (Triângulo Mineiro) e no shopping Diamond Mall, na capital mineira”, explica o diretor-executivo Comercial e de Marketing do Grupo Kyly, que detém a marca Milon, Claudinei Martins

Claudinei Martins, diretor-executivo, conta para o DIÁRIO DO COMÉRCIO os planos da marca para Minas e para o Brasil | Crédito: Divulgação

A ideia da marca é oferecer produtos exclusivos e diversificados, apresentando uma constância na entrega de lançamentos para atender os clientes, conforme explica Martins. “A nossa intenção é atender o público com produtos de alta qualidade, com as principais tendências da moda. A marca em si é bastante contemporânea e tem uma excelente relação de custo-benefício. Todos os produtos que fazemos são confeccionados em 100% algodão, com o selo de identificação de sustentabilidade da Abrapa – Algodão Brasileiro Responsável”, detalha.

Para apostar numa unidade da Milon, o franqueado atua com lojas em uma metragem que varia entre 35m² e 45m². O valor total do investimento é de R$ 350 mil, já contando com a taxa de franquia, o capital de giro, as instalações, equipamentos e estoque inicial.

Empresa quer 150 lojas em todo o Brasil até 2025

Para chegar à meta robusta de curto a médio prazo, o plano de expansão da Milon teria que avançar em 55 novas operações. O número demonstra uma expectativa forte da empresa em apostar por inaugurações, que se concentram, em grande amplitude, nos shopping centers.

“A Milon foi criada em 2006 e, durante seis anos, foi testado o modelo de franquia. A empresa, que é bem tradicional, viu como uma boa oportunidade priorizar parcerias para quem sonhava em ter um negócio. E, também por ser tradicional, precisaríamos oferecer a garantia de um negócio responsável. Hoje temos 63 franquias no Brasil. As outras 32 lojas são próprias”, elenca o executivo. 

Apesar de difícil, cenário pandêmico trouxe oportunidades

Martins conta que, antes de 2019, a cúpula da empresa viu a possibilidade de uma expansão muito forte. Contudo, a chegada da pandemia trouxe um momento de transição. “Durante a pandemia, tivemos muito que nos adaptar. Os nossos produtos, por exemplo, precisaram se enquadrar no perfil de busca do consumidor. No vestuário, os itens ficaram mais básicos e menos elaborados. No entanto, com o passar da pandemia, voltaram agora as festas e as festas trouxeram mais público. Neste Natal foi registrada, por exemplo, a saída de muitos vestidos vermelhos”, exemplifica. 

Em 2020, a marca se manteve firme e abriu uma loja. Em 2021, com o varejo físico normalizado por completo, a marca registrou 12 novas aberturas. Já em 2022, 17 novas operações se somaram ao portfólio

“O período de pandemia foi um momento de transição. Infelizmente várias marcas ficaram enfraquecidas, e a Milon veio cobrindo esses buracos no mercado. Vejo que a marca soube muito bem transitar nesse período, ainda mais que fazer crescimento é mais difícil ainda em um momento como aquele”, avalia o diretor. 

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