Economia

Minas Gerais terá mais 222 construções do Minha Casa, Minha Vida; veja as cidades

Enquanto Belo Horizonte planeja 484 novas moradias do programa, governo federal autoriza mais de 200 unidades em cidades do interior de Minas
Minas Gerais terá mais 222 construções do Minha Casa, Minha Vida; veja as cidades
Foto: Adobe Stock

O Ministério das Cidades autorizou, nessa segunda-feira (30), as contratações de mais 222 moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Minas Gerais. Dentre esses imóveis, 172 residências estão enquadradas na linha de atendimento Entidades do programa, e as outras 50 unidades habitacionais foram destinadas à linha Rural. A iniciativa engloba quatro municípios mineiros.

Ao todo, o Ministério autorizou as contratações de 4.667 moradias pelo programa nas linhas de atendimento Entidades, Rural e Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) em 16 estados brasileiros. As novas habitações beneficiarão mais de 18 mil pessoas com o sonho da casa própria. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Em Minas, a linha Entidades do Minha Casa, Minha Vida – voltada para as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640,00, organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos – contemplará três municípios. São eles:

  • Buritizeiro, no Norte de Minas (100 moradias);
  • Olho D´Água, também no Norte (50 moradias);
  • Monte Sião, no Sul do Estado (22 moradias).

Já no caso da linha de atendimento Rural do programa do governo federal, as 50 casas previstas para Minas Gerais serão destinadas a moradores da cidade de São João do Paraíso, na região Norte do Estado. Esse segmento do MCMV busca atender famílias residentes em áreas rurais, com renda bruta anual de até R$ 120 mil.

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Moradias populares no bairro Castelo, em Belo Horizonte

Conjunto Habitacional.
Foto: Breno Pataro / PBH

A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) realiza audiência pública, na manhã desta terça-feira (1º), para discutir a construção de moradias populares do Minha Casa, Minha Vida no bairro Castelo, na região da Pampulha. Ao todo, serão erguidas 484 unidades habitacionais, frutos de contratos firmados entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Caixa Econômica Federal.

A reunião foi solicitada pelo vereador Pedro Rousseff (PT), que defende a construção desses imóveis na região. O assunto já foi tema de audiência pública anterior neste ano, mas com foco diferente, quando foram feitos questionamentos sobre a legalidade do processo.

Em janeiro deste ano, o prefeito Álvaro Damião (União Brasil) assinou dois contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 384 moradias no bairro Castelo. O acordo prevê 200 unidades no Residencial Conceição Augsten, na rua de mesmo nome, e outras 184 unidades no Residencial Comendador Wigg II, na rua Castelo da Beira.

Essas unidades se somam a outras 100 moradias, no Residencial Carlos Maciel, que tiveram o contrato assinado em dezembro do ano passado, pelo então prefeito Fuad Noman. As 484 moradias serão entregues a famílias com renda de até R$ 2,8 mil.

De acordo com a Prefeitura, o município investirá R$ 16,4 milhões para realizar a infraestrutura interna e externa dos condomínios. Já o governo federal deverá investir R$ 65,3 milhões para erguer as moradias, o equivalente a R$ 170 mil por unidade habitacional.

(Com informações da Agencia Gov e da CMBH)

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