Minas Gerais tem 6 supermercados entre os top 30 do País; veja ranking

Seis das 30 maiores empresas do setor supermercadista brasileiro estão em Minas Gerais, confirmando a importância e a representatividade do Estado para o setor. No ranking divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), referente ao desempenho de 2023, mais uma vez aparecem:

• Supermercados BH;
• Mart Minas;
• DMA Distribuidora, detentora da rede Epa Supermercados e Mineirão Atacarejo;
• Adição Distribuição Express – o Grupo ABC;
• Grupo Supernosso e
• Grupo Bahamas.
  

Para o presidente Executivo da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Antônio Claret Nametala, o desempenho das marcas mineiras também comprova a relevância do setor para o Estado, além do profissionalismo, competência e capacidade de gestão com que essas empresas são conduzidas.

“Falo de todas as demais mineiras, porque esse mercado é altamente competitivo. Sempre destacamos a importância dos supermercados em Minas Gerais, como um setor essencial no atendimento à população e para a economia. O reconhecimento que vem de fora, por meio de uma pesquisa nacional, atesta a força do segmento e é um orgulho para todos nós”, afirma.

Veja o ranking dos 30 supermercados brasileiros:

Ao todo, o setor supermercadista mineiro faturou R$ 87,58 bilhões em 2023. O resultado representa alta de 8,17% sobre os R$ 80,96 bilhões apurados em 2022. Em âmbito nacional, as cifras dos supermercados alcançaram R$ 1 trilhão, crescimento de 43% sobre os R$ 695,7 do exercício anterior.

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Os números do Estado envolvem ainda 17.026 lojas em operação, das quais 79 foram abertas no decorrer do exercício passado. Em termos de empregos, o ano foi encerrado com 400.971 colaboradores empregados diretamente, 7.057 contratados para os novos empreendimentos. Já o crescimento real medido pelo Índice de Consumo dos Lares Mineiros em 2023 foi de 3,41%.

As informações são do presidente executivo da Amis. Ele participou, nos últimos dias, do Smart Market, encontro do setor que reúne as lideranças do varejo alimentar de todo o País, quando também foram conhecidos as maiores redes de supermercados brasileiras, entre as quais, destacaram-se as redes de supermercado mineiras.

“Foi um ano positivo para o setor, mas não podemos nos esquecer do ambiente altamente desafiador, com altos custos, dificuldades de contratar mão de obra e ainda muita burocracia e legislações que dificultam enormemente o setor produtivo”, comenta.

Para 2024, a previsão é crescer 3%, com investimentos de R$ 1,125 bilhão e pelo menos 75 lojas inauguradas. “As expectativas no setor são de um ano de crescimento, sim, mas sempre com trabalho intenso para conter custos, modernizar lojas e de treinamento dos colaboradores, porque o nosso consumidor exige e precisamos atendê-lo em todos os momentos de compra”, frisa o dirigente.

Faturamento dos supermercadistas mineiros

O primeiro destaque mineiro ficou novamente com o Supermercados BH Comércio de Alimentos Ltda., que manteve a quinta posição entre os maiores do setor. A rede faturou R$ 17,388 bilhões em 2023.

O Mart Minas Distribuição Ltda. veio logo em seguida e manteve o nono lugar, com faturamento de R$ 9,436 bilhões.

Na décima primeira posição apareceu a DMA Distribuidora S/A, detentora do Epa Supermercados, com faturamento de R$ 7,994 bilhões. A rede caiu uma posição no ranking de um ano para o outro.

Já o Grupo ABC, sediado em Divinópolis, na região Centro Oeste de Minas, figura pela primeira vez no Ranking Abras. No ano passado, a rede apurou receitas de R$ 4,487 bilhões e alcançou o 22º lugar entre as maiores redes do País.

O Grupo Supernosso saiu da 25ª para a 26ª posição, com faturamento de R$ 4,142 bilhões em 2023.

E o Grupo Bahamas, com forte atuação na Zona da Mata mineira, fechou o Top 5 de Minas Gerais tendo alcançado o 27º lugar com receitas de R$ 4 bilhões em 2023.

Primeiros lugares do ranking nacional

No topo da lista, o Carrefour lidera pela oitava vez o Ranking ABRAS, movimentando R$ 115,4 bilhões em 2023. O segundo colocado no Ranking ABRAS, o Assaí Atacadista, ficou com R$ 72,7 bilhões, sendo seguido pelo Grupo Mateus, tendo apurado no período R$ 30,2 bilhões.