Minas Gerais tem recorde de beneficiários de planos de saúde

Minas Gerais encerrou o primeiro semestre do ano com 5,7 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, um recorde para o Estado. O volume de adesões cresceu 2,7%, em 12 meses, com acréscimo de 151,1 mil novos contratos, acima da média nacional (2,2%).
De acordo com informações da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 84, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Minas possui a segunda maior taxa de cobertura no Brasil (27%), ficando atrás apenas de São Paulo.
O número de vínculos registrados no Estado é o maior desde o início da série histórica, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a contabilizar os dados em 2000. A taxa de cobertura da população mineira na saúde suplementar é de 27%, dois pontos percentuais acima da média nacional (25%).
No caso de novos contratos, Minas Gerais apresentou acréscimo de 684 mil beneficiários entre junho de 2020 e junho de 2023. Esse avanço ocorreu após período de estabilidade durante anos anteriores, quando havia 5 milhões.
Já os planos coletivos empresariais cresceram 4,3% em 12 meses, favorecendo o resultado geral de adesões, que passou de 3,9 milhões de beneficiários em junho de 2022 para 4,1 milhões no mesmo mês deste ano.
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, os planos coletivos empresariais foram os grandes responsáveis pelo bom desempenho registrado no Estado.
“Tivemos movimento de queda nos planos individuais ou familiares e coletivos por adesão. No entanto, por outro lado, as contratações dos empresariais foram muito boas, bem acima da média nacional, e contribuíram para o bom resultado no Estado”, afirma.
Vale lembrar que este tipo de plano de saúde tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nesse caso, Minas tem registrado saldo positivo nos últimos meses. Entre junho do ano passado e de 2023, o Estado observou um crescimento de 3,9% no volume de empregos.
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