Minas Gerais tem o maior número de trabalhadores afastados por dengue e outras arboviroses
A dengue e outras arboviroses afastaram 756 trabalhadores do trabalho em Minas Gerais no ano passado. O número corresponde a 55% dos total dos afastados pelos mesmos motivos em todo o Brasil, que foi de 1370 pessoas.
Os dados também servem como alerta, já que neste ano o número de casos confirmados dessas doenças é ainda maior, e mostram que a situação afeta não só o sistema de saúde mas o setor produtivo.
De acordo com os dados do Ministério da Previdência Social, os benefícios por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença, são concedidos aos trabalhadores que necessitam ficar mais de 15 dias seguidos afastados por causa de alguma doença. Nesse caso, as enfermidades correspondem às categorias de dengue, febre hemorrágica devida ao vírus do dengue, outras febres virais transmitidas por mosquitos (arbovirose) e outras febres por vírus transmitidas por artrópodes.
Em Minas Gerais, de acordo com os dados do Ministério da Previdência, do total de 756 afastados, 155 foram por dengue e oito por febre hemorrágica por causa da dengue. Outras 591 pessoas foram afastadas devido a outras febres virais transmitidas por mosquitos e duas por febres causadas por vírus transmitidos por artrópodes.
No País, foram registrados 450 casos de afastamento por dengue e 29 por febre hemorrágica em função do vírus da dengue. Outras 886 pessoas foram afastadas por causa de outras febres virais transmitidas por mosquitos e cinco por febres causadas por artrópodes.
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Afastamentos serão ainda maiores em 2024
O Ministério da Previdência Social ainda não possui o balanço deste ano, quando a epidemia registra números ainda mais elevados. Enquanto em 2023 o Brasil registrou 1,6 milhão de casos confirmados de dengue, somente os três primeiros meses de 2024 – com março incompleto – já ultrapassaram a casa dos 2 milhões, gerando a expectativa de números ainda maiores de afastamento.
Em Minas Gerais, no ano passado, foram registrados 327 mil casos de dengue. Este ano, só o primeiro trimestre mostra que o Estado já registrou mais de 513 mil casos.
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