Economia

Criação de emprego formal em Minas cresce pelo nono mês

Criação de emprego formal em Minas cresce pelo nono mês
Os setores que mais contribuíram para o desempenho em Minas Gerais foram serviços, construção civil e comércio

Minas Gerais encerrou setembro com mais um saldo positivo na geração de empregos formais. Pelo nono mês consecutivo, o Estado, assim como o País, registrou superávit na geração de vagas, chegando a 5.200 vagas, fruto de 140.141 contratações e 134.941 desligamentos. Na mesma época do ano passado, Minas havia registrado déficit de 4.291 postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Dessa forma, Minas já acumula saldo positivo de 114.629 empregos em 2018. Ao todo foram 1,365 milhão de admissões contra 1,250 milhão de demissões. Nos primeiros nove meses de 2017 o resultado também havia sido positivo, mas em 56.652 empregos formais. Já quando considerado os últimos 12 meses, o superávit chega a 78.912 neste exercício e na mesma época do ano passado ficou negativo em 13.500.

Segundo o levantamento, na análise mensal, os setores que mais contribuíram para o desempenho em Minas Gerais foram, pela ordem, serviços, construção civil e comércio. Na outra ponta, a agropecuária foi o único setor que fechou vagas em setembro.

Somente a atividade de serviços gerou superávit de 9.897, proveniente da criação de 55.943 vagas e extinção de outras 46.046. Em setembro do ano passado, o saldo do setor tinha ficado positivo em 2.134 vagas.

Logo em seguida, a construção civil apresentou saldo de 3.572 postos. Ao todo foram registradas 18.635 admissões e 15.063 demissões. Em igual mês de 2017 o setor tinha contabilizado a criação de apenas 70 vagas.

Já o comércio, cujo superávit mensal foi de 2.659, contratou 32.037 pessoas no mês passado, mas desligou outras 29.378. No nono mês do ano anterior o saldo do setor foi de 2.368 vagas com carteira assinada.

Ainda considerando o mês de setembro, destaca-se o déficit de 13.432 empregos formais no Estado pela agropecuária, em função do término da colheita de café pelas cooperativas mineiras. O setor criou 11.079 oportunidades, mas extinguiu outras 24.511. O saldo negativo foi pior que o registrado em igual período do exercício anterior (-11.493).

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Acumulado – Quando considerado o acumulado de janeiro a setembro de 2018, os destaques positivos ficaram por conta das atividades de serviços, construção civil, agropecuária e indústria da transformação. Já o comércio apresentou desempenho negativo no acumulado do ano.

Ao todo, os serviços geraram 52.831 vagas formais, enquanto a construção, 25.955; a agropecuária, 19.095; e a indústria da transformação, 19.071. Já o comércio fechou 5.357 postos de trabalho. No ano passado, estes mesmos setores tiveram os seguintes saldos: serviços (20.813), construção (4.708), agropecuária (19.195) e indústria da transformação (15.252).

Da mesma forma, nos últimos 12 meses, o setor de serviços obteve superávit de 44.745; a construção civil, de 16.413; e o comércio, de 7.705. Neste período, somente a administração pública apresentou déficit de 545 vagas.

Em 2017, neste tipo de análise, a geração de empregos na atividade de serviços ficou negativa em 710 postos e na construção civil em 14.520, enquanto no comércio estava positiva em 4.878.

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