Mineira SVA Tech será acelerada pelo programa CPFL Inova

A startup mineira SVA Tech está entre as 12 empresas que serão aceleradas pelo CPFL Inova, programa de aceleração da CPFL Energia, empresa sediada em Campinas (SP) especializada em distribuição, geração e comercialização de energia elétrica. Com quatro anos de operação e sede na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a startup oferece soluções de vídeo-monitoramento e prestará serviço de segurança patrimonial e acompanhamento de obras para a CPFL Energia.
O gerente de inovação e transformação da CPFL Energia, Renato Povia, explica que o programa de aceleração acontece desde o ano passado e faz parte de um movimento da empresa rumo à inovação aberta. Em 2018, o CPFL Inova investiu R$ 6 milhões em 12 startups, sendo que oito delas assinaram contrato de prestação de serviço com a empresa.
O sucesso da 1ª edição levou à segunda rodada este ano, mas com um investimento ainda maior: serão R$ 10 milhões aportados em 12 novos negócios.
Durante seis meses, os empreendedores selecionados recebem mentoria por meio de uma equipe da Endeavor, organização de fomento ao empreendedorismo de alto impacto. Eles também têm a oportunidade de testar suas soluções da CPFL, ter acesso a parte do investimento disponível para o programa e, ao fim da aceleração, podem ter suas empresas contratadas pela companhia de energia.
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“Nesse momento, estamos na fase de analisar as startups selecionadas e entender como elas podem nos ajudar e quais projetos podemos trabalhar juntos. Acreditamos que a SVA Tech pode nos ajudar no monitoramento das subestações e rede, apontando problemas como postes avariados, invasão de pessoas ou animais em áreas de risco e áreas quentes, que podem significar um alerta como um cabo superaquecido”, exemplifica.
O diretor comercial da startup, Luiz Eduardo Machado, explica que a empresa já tem desenvolvida uma solução que pode ajudar na segurança patrimonial da CPFL.
“Trata-se de um software baseado em inteligência artificial e que consegue extrair dados estratégicos das imagens de câmeras de vídeo. Treinamos o algoritmo para reconhecer o que nos interessa como objetos específicos, pessoas em áreas não autorizadas ou processos fora de um padrão”, detalha.
Machado afirma que a startup também desenvolve projetos personalizados de acordo com a demanda do cliente. Na CPFL, por exemplo, será possível desenvolver uma ferramenta para monitoramento do avanço de obras. Segundo o diretor, a empresa realiza muitas obras de infraestrutura e tem essa demanda de acompanhamento em tempo real sem a necessidade de deslocamento físico até elas.
“Através da imagem e da tecnologia de vídeo-monitoramento vamos extrair dados sobre o avanço das obras”, diz.
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