Modernização da UHE de Funil entra na última fase de obras

A Aliança Energia, empresa mineira que atua nos segmentos de geração e comercialização de energia elétrica, iniciou a terceira e última fase do projeto de renovação da Usina Hidrelétrica de Funil. As obras começaram em 31 de julho e contemplam a modernização da Unidade Geradora 3, vertedouro e tomada d’água. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em 90 dias.
Localizada no rio Grande, entre os municípios de Lavras e Perdões, no Sul de Minas Gerais, a UHE de Funil possui uma capacidade instalada de 180 megawatts (MW). Com essa potência, o empreendimento é suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil pessoas, sendo que a usina desempenha um papel fundamental no fornecimento de energia limpa e sustentável para a região.
Na unidade geradora, os sistemas de supervisão, controle, proteção, regulação de velocidade e tensão estão sendo completamente modernizados, assim como toda a instrumentação associada. Quando a renovação estiver finalizada, a tomada d’água será equipada com um painel integrado para controlar e supervisionar as comportas da estrutura, além de um vertedouro redundante.
Ainda com relação ao vertedouro, as comportas serão dotadas de nova instrumentação e painéis de controle de última geração, alinhados com as tecnologias mais avançadas. Conforme informações da companhia, aproximadamente 50 colaboradores altamente qualificados estão atualmente engajados no desenvolvimento dessas atividades em campo.
Ampliação da segurança e eficiência operacional
De acordo com o engenheiro da empresa e responsável pela gestão técnica da modernização, Marcos Santos, essas mudanças têm como objetivo primordial ampliar a segurança e a eficiência operacional da unidade, garantindo um funcionamento da operação ainda mais preciso.
Segundo o engenheiro, a Aliança Energia alcançou um marco relevante ainda no ano passado com a entrada em operação da Unidade Geradora UG2. Além disso, conforme ele, a modernização da subestação da usina também foi concluída com êxito, demonstrando o compromisso da empresa em seguir de maneira rigorosa os prazos e metas estipulados.
“Com a modernização da Usina Hidrelétrica de Funil, a Aliança reafirma seu papel como agente impulsionador do desenvolvimento sustentável na região, ao mesmo tempo em que consolida sua posição como destaque no setor energético, adotando tecnologias de ponta para garantir fornecimento eficiente e confiável de energia elétrica”, destacou Santos.
Além de Funil, empresa tem mais seis usinas hidrelétricas em operação no Estado
A Aliança Energia está entre as maiores companhias privadas do setor no Brasil, com potência total instalada de 1.298,6 MW. Além da UHE de Funil, inaugurada em 2002 e parte do portfólio de usinas próprias da empresa desde 2015, a geradora e comercializadora de energia tem mais seis hidrelétricas em operação em Minas Gerais e dois complexos eólicos localizados no Ceará.
A Usina de Aimóres, por exemplo, situada entre Aimóres, Itueta e Resplendor, no Estado, e a cidade de Baixo Guandu, no Espírito Santo, foi inaugurada em 2006. Esse empreendimento tem capacidade instalada de 330 MW e é suficiente para abastecer um milhão de pessoas.
Conclusão de um terceiro complexo eólico
Noticiado em janeiro pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, a Aliança Energia planeja investir R$ 300 milhões este ano, sendo que o grande desafio para 2023 é a conclusão do terceiro projeto eólico, denominado Complexo Eólico Acauã, com potência de 109,20 MW, no Rio Grande do Norte.
À época, o diretor e gerente de Implantação da empresa informou ao veículo que a previsão é de que o complexo entre em plena operação comercial em novembro. Conforme ele, o empreendimento será capaz de suprir o consumo de 840 mil pessoas ou 270 mil residências.
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