Movimento no comércio da Capital cresce com o Natal

A proximidade do Natal tem movimentado o comércio da capital mineira. De acordo com os dados divulgados pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), para 25% dos comerciantes o movimento nos estabelecimentos foi mais intenso na segunda e na terça-feira (21 e 22). As expectativas são de que isso se repita na quinta-feira (24).
O presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, destaca como esse resultado é importante, ainda mais tendo em vista todos os desafios vividos ao longo do ano, com a pandemia da Covid-19. As medidas de isolamento social, tomadas como forma de combater a doença, fizeram com que muitos estabelecimentos tivessem que fechar as portas por um tempo.
“Essa pesquisa trouxe a boa notícia desse aumento do fluxo de consumidores nessa reta final de vendas para o Natal. Isso é muito importante porque ajuda a amenizar o enorme prejuízo que o comércio acumulou durante o tempo em que ficou de portas fechadas”, argumenta o dirigente.
Nesse cenário de aumento das comercializações, o estudo da CDL-BH também revela que uma das principais estratégias de vendas para atrair os consumidores são as promoções, sendo que 59,6% dos lojistas focaram ações nesse sentido.
Mas não é só isso, conforme pontua Silva. Os comerciantes também estão atentos a outros fatores, como atendimento diferenciado e as medidas de higiene, que têm sido muito valorizadas pelos consumidores diante da crise sanitária que o País e o mundo têm enfrentado.
“São várias as estratégias para atrair o consumidor. Atendimento qualificado, bons preços, promoções e, em especial, o que nós já havíamos antecipado: os cuidados com a higiene da loja”, salienta o presidente da CDL-BH.
Em relação às formas de pagamento preferidas pelas pessoas, a modalidade à vista no cartão de crédito tem sido a mais escolhida pelos consumidores (39,5%). Posteriormente vêm o pagamento parcelado no cartão de crédito (38,5%), o cartão de débito (12,5%) e o dinheiro (9,5%).
Recuperação – O ano de 2020 está quase chegando ao fim e as datas festivas contribuíram para o aumento das vendas nesses últimos dias. Mas como deverá ficar o ano que vem? Silva ressalta a expectativa de que a economia se recupere. Ele frisa, inclusive, que já há sinalizações para esse cenário.
“Nossa expectativa é que para 2021 tenhamos recuperação da economia sim. Já estamos vendo números que sinalizam para isso, como o aumento do número de empregos. Isso é um bom sinal”, avalia.
Além disso, diz ele, o futuro do varejo deverá ser estruturado em alguns pilares. “Maior rigidez e comprometimento com a higienização, afinal, o consumidor brasileiro anseia por uma sensação de ambiente seguro e limpo; estabelecimentos cada vez mais informatizados; aumento do uso do Pix e omnichannel; maior valorização do comércio local; e, por fim, potencialização do e-commerce”, afirma.
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