Mubius WomenTech atinge a marca de 5 startups apoiadas

Ao completar um ano, Mubius WomenTech Ventures – primeira venture builder WomenTech do Brasil -, nascida da parceria entre a FCJ Venture Builder e a Mubius Holding, em Belo Horizonte, comemora a marca de cinco startups apoiadas e deve fechar o ano com, pelo menos, mais sete.
A iniciativa de desenvolvimento de startups busca abordar o feminino como valor e contribuir para o aumento do número de mulheres na liderança das organizações de todos os setores.
De acordo com a CEO da Mubius WomenTech Ventures, Carolina Gilberti, a startup que se identificar com o modelo deve se inscrever na plataforma mubius.ventures e preencher um perfil informando dados básicos como segmento em que atua, a dor que ela soluciona, diferenciais, estágio em que se encontra.
Traçando o perfil, ela vai passar por uma seleção. Já na plataforma, passa por um processo ainda mais rigoroso e faz uma apresentação. Aprovada, passa a integrar o portfólio da venture e a Mubius se torna sócia estratégica da startup, como sócia minoritária, dona de entre 5% e 20% da empresa, dependendo da fase em que ela estiver. A média é de 10% do valor.
“Estamos em um movimento muito positivo. É um posicionamento diferente do comum no mercado. A mulher já nasce empoderada, mas precisa ser lembrada disso. Na Mubius, quando a startup entra para o portfólio, aportamos a nossa metodologia, assumindo boa parte dos riscos. Entregamos o back office para que a startup tenha todo o apoio necessário. Participamos do dia a dia porque entendemos que para a maioria delas falta experiência em gestão. Se ela precisar de aporte financeiro direto, vamos ao mercado fazer a captação”, explica Carolina Gilberti.
Na atual fase, são admitidas startups que já tenham o seu MVP (do inglês Minimum Viable Product – Produto Mínimo Viável) validado. Mas as empresas que ainda não estão nesse estágio podem se inscrever e serão acompanhadas pela equipe da Mubius.
Mubius busca a formação de investidoras
Na outra ponta do negócio, a Mubius se preocupa também com a formação de novas investidoras. Tudo isso, sem se esquecer de manter o espaço aberto também para os homens.
“Queremos o feminino como valor para além do gênero. Por isso nos preocupamos com a formação de novas lideranças e novos modelos de negócios. No fim do ano passado fizemos um evento, em São Paulo, com mulheres investidoras com mulheres fundadoras de startups. Descobrimos um cenário injusto. A pandemia transformou essa pauta em urgência. Ninguém deveria empreender para sobreviver. Esse não pode ser o único propósito. A fórmula do empreendedorismo é o movimento: ser visto e ouvido, seguir ouvindo e observando. E os homens também precisam fazer parte disso. Eles ainda concentram o poder – dinheiro e decisão – portanto têm um papel importante na pauta feminina”, completa a CEO da Mubius Venture.
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