Economia

Neoenergia registra lucro de R$ 519 mi no 2º trimestre

Neoenergia registra lucro de R$ 519 mi no 2º trimestre
Crédito: Ueslei Marcelino / Reuters

São Paulo – A elétrica Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 519 milhões no segundo trimestre, alta de 32,4% na comparação anual, em meio a um crescimento no volume de energia elétrica distribuída no período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 1,36 bilhão entre abril e junho, alta de 19,67% na comparação anual, informou a companhia em balanço divulgado ontem.

A companhia, que é controlada pelo grupo espanhol Iberdrola e opera em geração, distribuição, comercialização e transmissão de energia no Brasil, teve uma receita operacional líquida de R$ 6,575 bilhões no segundo trimestre, alta de 5,4%, ante mesmo período de 2018.

A empresa reportou um crescimento de 3,35% no volume total de energia distribuída no trimestre, incluídos clientes cativos e livres. No acumulado de 2019, a alta é de 4,59% na comparação com mesmo período do ano anterior.

A companhia afirmou ainda que investiu R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre e R$ 2,2 bilhões nos primeiros seis meses de 2019.

Mercado livre – A companhia tem avaliado novos projetos de geração, voltados à venda da produção no mercado livre de eletricidade, no qual grandes clientes podem fechar contratos diretamente com geradores, disse o presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle.

“Estamos avaliando também novos projetos para atender à forte demanda no mercado livre, sobretudo por energia incentivada (proveniente de fontes renováveis)”, afirmou o executivo, durante teleconferência de resultados com analistas e investidores.

A Neoenergia foi uma das vencedoras do leilão de energia A-4, promovido pelo governo no mês passado, quando negociou com distribuidoras 30% da produção de duas usinas eólicas, que somarão 74 megawatts em capacidade.

A empresa agora está buscando negociar os 70% restantes da energia dessas usinas junto a clientes no mercado livre. “Estamos prosseguindo com nossa comercializadora, há uma altíssima demanda por parte do setor industrial”, afirmou Tagle.

Segundo ele, a Neoenergia adotou, ao participar do leilão, premissas “conservadoras” para o preço que poderá obter pela energia dos parques a ser negociada no mercado livre, de forma a garantir a rentabilidade do projeto. (Reuters)

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