Economia

No País, 1,5 milhão de pessoas deixaram de tomar 2ª dose no prazo

No País, 1,5 milhão de pessoas deixaram de tomar 2ª dose no prazo
Prédio do Ministério da Saúde, em Brasília | Crédito: Ueslei Marcelino/Reuters

Brasília – O Ministério da Saúde alertou, nesta terça-feira, que 1,5 milhão de pessoas deixaram de tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19 dentro do prazo previsto, depois de terem sido imunizadas pela primeira vez, colocando em risco a eficácia completa da imunização.

De acordo com o ministério, um levantamento está sendo feito com os estados para que as secretarias estaduais possam agir para encontrar essas pessoas que ainda não se vacinaram pela segunda vez.

A orientação do ministério é que, mesmo que a data prevista tenha passado, as pessoas procurem os postos para tomar a segunda dose, que garante a imunização completa.

“Destaco aqui que, mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que elas completem o esquema. Então, quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da CoronaVac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina AstraZeneca, devem comparecer para completar o esquema”, disse a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, em conversa com jornalistas.

Até esse momento, de acordo com dados de acompanhamento do ministério, 21.203.805 milhões de pessoas tomaram a primeira dose de vacina, o equivalente a 10% da população, mas apenas 6.411.521 receberam a segunda dose, o que representa 3% da população.

Das doses aplicadas, 83,2% foram da vacina CoronaVac, da chinesa Sinovac e envasada no Brasil pelo Instituto Butantan. Nesse caso, a segunda dose precisa ser tomada entre 21 e 28 dias depois da primeira, um intervalo mais curto que a outra vacina usada no Brasil, a da AstraZeneca, cujo tempo de intervalo é de quase três meses.

O Ministério da Saúde afirmou em nota que está tentando antecipar a entrega de doses contratadas para o segundo semestre, privilegiando aquelas já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O ministério tem reforçado o diálogo com países produtores de vacinas e do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), a fim de reforçar o PNI até que o Brasil seja autossuficiente na produção desses insumos”, afirmou.

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