Economia

Nonaplastic Embalagens prevê faturamento de R$ 20 mi no ano

Nonaplastic Embalagens prevê faturamento de R$ 20 mi no ano
Embalagens da Nonaplastic estão nas prateleiras de mercados de todo o estado e país - Foto: Flickr/Ignácio Costa

Com o atendimento a mais 1.000 clientes do sudeste brasileiro e da Bahia e produção mensal de 100 toneladas de embalagens plásticas nas linhas para alimentos, vestuário e metal-mecânica, a Nonaplastic Embalagens, empresa localizada em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, espera faturar, em 2021, cerca de R$ 20 milhões. Somente no ano passado, a empresa registrou crescimento de 35% no comparativo com o ano anterior. 

De acordo com o diretor comercial da empresa, Ronaldo Silva, os números da empresa referentes a 2020 são os maiores levantados há 22 anos, quando a Nonaplastic Embalagens foi fundada. Essa realidade também está visível na comparação entre os primeiros semestres de 2021 e 2020, já que a empresa cresceu 25% no comparativo dos períodos.  

“A demanda durante a pandemia foi altíssima. Hoje, nós estamos trabalhando para identificar a capacidade instalada da empresa e reduzir a ociosidade, inclusive com a contratação de pessoas”, afirma Ronaldo. 

A empresa

A Nonaplastic Embalagens foi fundada, em 1999, após Ronaldo retornar dos Estados Unidos, onde viveu entre 1996 e 1999. No país, o diretor comercial da fabricante de plásticos trabalhou, inicialmente, na limpeza de uma loja e de pratos, até ser promovido como gerente do negócio. Além da experiência de crescimento profissional no exterior e a vontade de empreender, Ronaldo contou com o apoio do Sebrae Minas para formatar o seu negócio. 

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“Em 2005, procurei o Sebrae e acredito que tenha sido o melhor dia da minha vida como empresário. Parece que eu tirei uma venda dos olhos. A consultoria me mostrou como melhorar a gestão da empresa, organizar os processos de produção, remodelar a marca, acessar créditos. Com isso, a demanda aumentou, novos clientes apareceram e o negócio cresceu”, conta Ronaldo. 

Em 1999, ano de sua fundação, a empresa contava com o trabalho de três pessoas – Ronaldo, a esposa e uma funcionária –, e fabricava saquinhos de geladinho em uma garagem de 95 metros quadrados. Hoje, a empresa conta com 62 colaboradores diretos, ocupa uma área de 4 mil metros quadrados no Distrito Industrial de Governador Valadares e produz embalagens para alimentos como feijão, açúcar, café, biscoitos, balas e sorvetes, além das supracitadas. 

Acolhida a imigrantes 

Entre as contratações planejadas pela empresa, está o projeto de acolhida a pessoas refugiadas e imigrantes sul-americanos que hoje estão no país e precisam de oportunidades para iniciar uma nova vida

A expectativa do projeto é receber, a partir de novembro deste ano, duas pessoas em um imóvel que está sendo alugado especificamente para o fim. Até 2022, a expectativa é oferecer emprego na linha de produção da empresa e renda para mais 10 pessoas imigrantes e refugiadas. “Atualmente, estamos em contato com uma Ong que já identificou pessoas com o perfil para trabalhar aqui”, conta Ronaldo. 

Ainda de acordo com o diretor comercial, a ideia da acolhida é uma forma de retribuir a receptividade e aprendizado que ele a família tiveram quando emigraram para os Estados Unidos: “a nossa intenção é que eles possam viver bem no Brasil, aprender um ofício e, quem sabe, voltar para o país de origem, empreender e gerar renda”, afirma Ronaldo. 

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