Economia

Renda por pessoa em Minas Gerais cai em 2024; confira o ranking de estados

Minas ficou abaixo da média nacional, com renda de R$ 2.001 por cabeça
Renda por pessoa em Minas Gerais cai em 2024; confira o ranking de estados
Foto: Maruricio Sumiya / Adobe stock

Nove estados e o Distrito Federal apresentaram um rendimento médio domiciliar por pessoa acima da média do Brasil, que ficou em R$ 2.069 em 2024. Liderando o ranking, o Distrito Federal registrou renda por pessoa de R$ 3.444, 66% acima da média nacional. Minas Gerais, por sua vez, perdeu posições de 2024 para 2023 e ficou abaixo da média, com renda de R$ 2.001 por cabeça. As dez unidades da federação (UF) que ultrapassaram a média em 2024 estão localizadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apontaram o Maranhão como o estado com menor rendimento domiciliar por pessoa, da ordem de R$ 1.077. A diferença entre o Distrito Federal e o Maranhão é de pouco mais de três vezes o montante do menor valor.

Segundo o técnico do IBGE, Gustavo Geaquinto Fontes, a publicação não tem por objetivo analisar a evolução histórica do rendimento per capita (por cabeça) no País. “Como os dados estão a preços do respectivo ano, não é adequado o cálculo de taxas de crescimento anual do rendimento, assim como fazer comparações sobre mínimo ou máximo da série histórica”, explica.

O levantamento pontua que a liderança do Distrito Federal é explicada pelo grande contingente de funcionários públicos na capital federal. Eles conseguem uma remuneração acima da média da iniciativa privada. Já São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, figura na segunda posição, com rendimento domiciliar por pessoa de R$ 2.662.

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Conheça o ranking de rendimento domiciliar mensal per capita

  1. Distrito Federal: R$ 3.444
  2. São Paulo: R$ 2.662
  3. Rio Grande do Sul: R$ 2.608
  4. Santa Catarina: R$ 2.601
  5. Rio de Janeiro: R$ 2.490
  6. Paraná: R$ 2.482
  7. Mato Grosso: R$ 2.276
  8. Mato Grosso do Sul: R$ 2.169
  9. Espírito Santo: R$ 2.111
  10. Goiás: R$ 2.098
  11. Minas Gerais: R$ 2.001
  12. Tocantins: R$ 1.737
  13. Rondônia: R$ 1.717
  14. Rio Grande do Norte: R$ 1.616
  15. Roraima: R$ 1.538
  16. Amapá: R$ 1.514
  17. Sergipe: R$ 1.473
  18. Pernambuco: R$ 1.453
  19. Paraíba: R$ 1.401
  20. Bahia: R$ 1.366
  21. Piauí: R$ 1.350
  22. Pará: R$ 1.344
  23. Alagoas: R$ 1.331
  24. Acre: R$ 1.271
  25. Amazonas: R$ 1.238
  26. Ceará: R$ 1.225
  27. Maranhão: R$ 1.077

O rendimento domiciliar per capita é a relação entre o total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores. No cálculo são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes, como aposentadorias e benefícios do governo. Todos os moradores são considerados no cálculo.

As informações são coletadas ao longo do ano pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Contudo, o IBGE enfatiza que a divulgação é “uma fotografia do ano de 2024” apenas para subsidiar o cálculo do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que norteia a transferência de recursos federais para os estados e o DF.

As divulgações anuais são sempre com valores nominais, ou seja, sem o efeito da inflação. Dessa forma, segundo o instituto, não é feita comparação entre os anos. A série histórica completa de rendimento da PNAD Contínua – com valores corrigidos que permitem comparações anuais – será divulgada em maio. 

*Com informações da Agência Brasil

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