Economia

Entenda o que é a taxa Selic e sua influência no consumo

Sistema é administrado pelo BC e trata-se de uma infraestrutura do mercado financeiro onde ocorre a transação de títulos públicos federais
Atualizado em 6 de maio de 2024 • 11:56
Entenda o que é a taxa Selic e sua influência no consumo
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

A Selic é a taxa básica de juros adotada como referência na economia brasileira. Ela é utilizada como o principal instrumento de política monetária pelo Banco Central do Brasil (BC).

Tire suas dúvidas a seguir.

O que quer dizer Selic?

A sigla Selic quer dizer Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Quem administra a taxa Selic?

Esse sistema é administrado pelo BC e trata-se de uma infraestrutura do mercado financeiro onde ocorre a transação de títulos públicos federais. A taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados nesse sistema corresponde à taxa Selic.

O Banco Central atua no mercado de títulos públicos com o objetivo de manter a taxa Selic efetiva em linha com a meta definida na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Qual é a importância da taxa Selic?

Ela influencia todas as outras taxas de juros do País, seja de empréstimos bancários ou de aplicações financeiras, por exemplo. Isso porque a taxa Selic é adotada nas operações de empréstimos de um dia entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia.

Qual o impacto das alterações na taxa Selic?

Quando ocorre uma alteração na meta para a taxa Selic, isso acaba interferindo na rentabilidade dos títulos indexados a ela. Consequentemente, o custo de captação dos bancos também sofre uma alteração.

Em caso de redução da Selic, há uma diminuição no custo de captação dos bancos, que passam a ofertar empréstimos com juros mais baixos. Logo, com essa queda dos juros bancários, a tomada de dinheiro por parte dos clientes fica mais barata e isso ajuda a estimular o consumo.

Já se o Copom decide pela elevação do indicador, o custo de captação cresce e os bancos, portanto, tendem a adotar juros mais altos nos empréstimos e nos financiamentos, por exemplo. Isso desaquece o consumo, mas também pode contribuir para a queda da inflação.

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