Economia

Obras do Rodoanel devem começar em outubro na Grande BH

No momento, maior desafio é encontrar o ponto inicial da obra para minimizar os impactos de desapropriação
Obras do Rodoanel devem começar em outubro na Grande BH
Com aproximadamente 70 quilômetros de extensão, primeira fase contemplará alças Oeste e Norte, passando por oito municípios da RMBH | Crédito: Reprodução DER-MG

O Rodoanel, uma das obras de infraestrutura mais aguardadas em Minas Gerais, está prestes a sair do papel, com início previsto para outubro deste ano. No momento, o governo de Minas Gerais trabalha a licença de instalação do projeto e aguarda o aval de órgãos federais para cravar a data.

Devido à alta complexidade e a uma área extremamente densa, o maior desafio no momento é encontrar o ponto inicial da obra para minimizar os impactos de desapropriação. As informações foram detalhadas pelo Secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, em encontro com empreendedores na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas).

A concretização das obras do Rodoanel, segundo ele, permitirão desafogar o tráfego na região, ampliando a segurança e reduzindo o tempo de deslocamento dos veículos. “Precisamos de uma visão de longo prazo e essa obra projeta a cidade para o futuro”, destaca.

O anúncio ocorre em meio a um cenário de incertezas, especialmente com ações em vigor que buscam impedir a cobrança de pedágio na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Entidades mineiras, como a Associação Mineira de Municípios (AMM) acreditam que, se aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) resultaria em inseguranças jurídicas que levariam ao cancelamento total do projeto.

Com aproximadamente 70 quilômetros (km) de extensão, a primeira fase da rodovia contemplará as alças Oeste e Norte, passando por oito municípios da RMBH. Já as alças Sul e Sudoeste fazem parte da segunda fase e farão o Rodoanel Metropolitano alcançar, ao todo, 100 km de extensão e 11 cidades.

No total, os investimentos somam R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,072 bilhões derivados do acordo de reparação pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, e R$ 2 bilhões da concessionária responsável pela rodovia.

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