Operação Rejeito: Ibram pede punição e defende mineração ética

Após a deflagração da Operação Rejeito, empenhada pela Polícia Federal (PF) e que revelou um esquema criminoso de exploração mineral em Minas Gerais , o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) repudiou, nesta quinta-feira (18), as irregularidades e defendeu a punição rigorosa dos envolvidos. A Fiemg também se posicionou sobre o caso nesta quinta.
No texto, a entidade nacional afirmou que, embora as apurações ainda sejam preliminares, se posiciona “com absoluta clareza” para rejeitar conduta ilícita que “coloque em risco o meio ambiente ou comprometa a integridade da atividade minerária no País”.
Segundo a PF, o grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle na área ambiental e de mineração, com a finalidade de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas. Essas autorizações eram utilizadas para usurpar e explorar irregularmente minério de ferro em larga escala, incluindo locais tombados e próximos a áreas de preservação, com graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos.
O instituto também afirmou que, caso sejam comprovadas as irregularidades, “as punições previstas na legislação brasileira sejam aplicadas com rigor e celeridade”.
Por fim, o Ibram declarou que defende uma “mineração ética, transparente e sustentável”.
Leia a nota na íntegra
Brasília, 18/09/2025 – O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) manifesta preocupação diante das informações divulgadas até o momento sobre a “Operação Rejeito”, deflagrada nesta quarta-feira (17/09) por autoridades federais em Minas Gerais.
Mesmo diante do caráter ainda preliminar das apurações, o IBRAM, posiciona-se com absoluta clareza: repudia veementemente qualquer conduta que desrespeite a lei, corrompa instituições públicas, coloque em risco o meio ambiente ou comprometa a integridade da atividade minerária no País.
Caso sejam comprovadas ilegalidades ou irregularidades atribuídas a quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, o Instituto espera que as punições previstas na legislação brasileira sejam aplicadas com rigor e celeridade.
O IBRAM representa e defende uma mineração ética, transparente e sustentável; que respeita a legislação, protege o meio ambiente, valoriza as pessoas e contribui para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Práticas como as supostamente reveladas pela “Operação Rejeito” são absolutamente incompatíveis com os princípios que orientam nossa atuação e a de nossas associadas.
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