Economia

Operações em MG têm aumento de 18% no primeiro semestre de 2019

Operações em MG têm aumento de 18% no primeiro semestre de 2019

No primeiro semestre deste ano, o número de fusões e aquisições realizadas em Minas Gerais teve crescimento de 18% frente ao mesmo período do ano passado. Foram registradas, nos primeiros seis meses de 2019, 26 transações no Estado. No mesmo intervalo em 2018, foram 22. Minas Gerais representou 7% do total de negócios anunciados no País, que chegou a 390 transações no primeiro semestre deste ano. Os dados são do relatório “Fusões e Aquisições no Brasil”, divulgado pela PwC Brasil.

Em Minas Gerais, os investidores nacionais têm dominado o mercado, com 20 transações (77%) contra seis (23%) de empresas com origem estrangeira. Em relação aos segmentos de atuação, 29% dos negócios realizados foram de serviços públicos, 23% do setor financeiro, 18% de serviços auxiliares, 18% de varejo e 12% do alimentício.

Entre as transações realizadas em Minas Gerais no primeiro semestre de 2019 estão a compra de 49% da participação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras), na transmissora Centroeste, pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig); a aquisição da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead) pela Faculdade Arnaldo, no valor de R$ 7 milhões; e a Multiplan, administradora brasileira de shopping centers, realizou a compra minoritária de 20% da participação pertencente à Usiminas no BH Shopping pelo valor de R$ 360 milhões, passando a deter 100% do mall.

País – O crescimento registrado em Minas Gerais ficou abaixo do nível nacional. No País, no primeiro semestre deste ano, foram efetivadas 390 transações, o que representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2018 (310 negócios). O setor que teve o maior número de fusões e aquisições no semestre foi o de tecnologia da informação, com um total de 118 negócios anunciados, aumento de 76% no período.

De acordo com o sócio da PwC, Leonardo Dell’Oso, a expectativa é de que as operações de fusões e aquisições tenham crescimento de 30% no ano.

“As boas perspectivas são, principalmente, em função da aprovação de reformas estruturais no País, como a da Previdência. Essas aprovações criam uma situação favorável para investimentos, dando estabilidade para a economia e uma possibilidade de desenvolvimento de novos projetos na área”, declara. (Da Redação).

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