País tem superávit, mas resultado é o mais fraco para outubro desde 2015

Brasília – A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2 bilhões em outubro, dado mais fraco para o mês desde 2015 (+ US$ 1,6 bilhão), obtido em meio à aceleração das importações, divulgou o Ministério da Economia ontem.
O resultado veio em linha com estimativa de analistas de um saldo positivo de US$ 2,05 bilhões, conforme pesquisa da Reuters.
A performance confirmou tendência vista nos últimos meses, com elevação das importações em ritmo mais forte que o observado na ponta das exportações.
Em outubro, as importações somaram US$ 20,516 bilhões, alta de 54,9% pela média diária sobre igual mês do ano passado. Isso ocorreu tanto por um aumento nos preços (+23,5%), quanto pelo volume comprado (+19,6%), informou o Ministério da Economia.
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Já as exportações tiveram alta de 27,6%, também pela média diária, a US$ 22,5 bilhões. Neste caso, o crescimento foi guiado, sobretudo, pelo avanço dos preços (+26,3%), já que a quantidade de embarques ficou praticamente estável sobre outubro de 2020 (+0,7%).
No acumulado de janeiro a outubro, o superávit da balança é de US$ 58,6 bilhões, contra saldo positivo de US$ 45,2 bilhões do mesmo período do ano passado.
Para 2021, a expectativa do ministério é de um saldo positivo de US$ 70,9 bilhões, projeção que foi atualizada no início do mês passado e que representa um valor recorde para a série iniciada em 1989.
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