Economia

Paketá Crédito busca parceiros em MG

Paketá Crédito busca parceiros em MG
Valverde: procuramos por afiliados no Estado, que emprestarão seu networking e influência para ajudar a divulgar a empresa localmente - Crédito: Fabian Valverde

O mercado mineiro está no foco da paulista Paketá Crédito, empresa que oferece crédito consignado privado no ambiente corporativo. Por meio de uma plataforma digital, a fintech permite que funcionários CLT de qualquer empresa tomem crédito com juros mais baixos que o dos bancos. De olho no potencial do mercado mineiro, o cofundador da Paketá, Fabian Valverde, procura por afiliados no Estado, que emprestarão seu networking e influência para ajudar a divulgar a empresa localmente.

A fintech foi criada no fim do ano passado e começou a operar em maio deste ano. Ela já tem oito afiliados, sendo dois em Minas Gerais: um na Capital e um em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A expectativa do cofundador é chegar a quatro afiliados em Minas Gerais até o fim deste ano.

“Identificamos no Estado uma demanda pelo crédito a um custo mais baixo e também de educação financeira, que é um dos pilares da Paketá. Além disso, quando olhamos para produção econômica de Minas Gerais somos motivados a investir na região”, afirma.

A fintech disponibiliza nas empresas uma plataforma 100% digital para a oferta de crédito consignado privado. A ideia é que o serviço seja oferecido como um benefício do empregador. De acordo com Valverde, a Paketá trabalha com o conceito de crédito contextualizado, que leva em consideração o perfil e os objetivos do cliente, a fim de garantir um empréstimo sustentável e saudável.

“Além de oferecer crédito entregamos um programa de educação financeira, que inclui palestras na empresa e acompanhamento personalizado”, diz.

O sócio explica que não há custo para as empresas implementarem a plataforma. Pelo contrário, elas acabam ganhando com a satisfação e educação financeira de seus funcionários. Valverde explica que é justamente para explicar esse funcionamento da Paketá e divulgar a plataforma entre as empresas que a fintech está em busca de afiliados.

Segundo ele, não se trata do modelo tradicional de representantes comerciais, pois como a plataforma é digital não há necessidade de uma operação local. O trabalho do afiliado está muito mais ligado à divulgação da Paketá.

“Nós propomos o modelo de um gestor de relacionamento, que são pessoas que têm relacionamento no mundo corporativo e podem apresentar a Paketá aos empresários”, explica.

Segundo ele, o afiliado é remunerado de acordo com a carteira que ele intermediou.

“Quanto maior o tamanho da empresa indicada e quanto mais funcionários realizarem solicitações de crédito, maior será a remuneração dos correspondentes”, completa. Os candidatos a afiliados passam por um processo de seleção, quando é avaliada sua capacidade de conexão com o mercado.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas